O líder da UNITA, o principal partido da oposição angolana, apelou hoje aos seus deputados que trabalhem “para a concretização de uma alargada revisão constitucional”, que não incorpore "projetos maquiavélicos de se perpetuarem no poder”.
Empresa estrangeira criou contas falsas nas redes sociais para atacar UNITA e Adalberto Costa Júnior, diz ONG. MPLA não responde a pedido de comentário.
Lista de trabalho do Tribunal Supremo de Angola levanta questões sobre o combate à corrupção Respondendo a críticas de morosidade no julgamento de processos judiciais, o Tribunal Supremo de Angola decidiu tornar público “o andamento do trabalho desenvolvido em torno da redução da pendência processual”.
O ministro do Interior angolano defendeu hoje o reforço da cooperação policial e maior recurso às ferramentas da Interpol, destacando a aposta de Angola na paz, estabilidade e segurança que considerou essenciais para mobilizar investidores estrangeiros.
A adoção oficial das teses marxistas pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975) foi uma “opção forçada”, defende em entrevista à Lusa o historiador Jean-Michel Mabeko-Tali.
A notícia avançada pelo jornal angolano Valor Económico segundo a qual os estatutos do MPLA impedem João Lourenço de concorrer à presidência do partido em 2026 pode ser interpretada como uma movimentação de membros influentes do MPLA no sentido de cortarem pela raiz a putativa intenção de o atual Presidente da República se manter no poder.
Pode-se olhar para Angola como um oásis em África e um país cortejado pelos Estados Unidos, ou então detetar fissuras no interior do partido no poder. João Lourenço lida com uma situação dúbia. É atacado internamente mas goza de credibilidade fora do país.