O secretário provincial da Unita em Cabinda contradiz as afirmações do ministro angolano da Defesa João Lourenço que considerou ser apenas mediática a suposta guerra em Cabinda. Estevão Neto, da Unita, diz haver guerra entre os combatentes da Flec e as Forças Armadas que atacam as populações.
A definição de estratégias sobre as acções programadas para o ano parlamentar 2014/2015 domina as reflexões dos participantes nas quartas jornadas parlamentares da UNITA, abertas ontem em Saurimo.
O primeiro secretário do MPLA na província do Cuando Cubango, Higino Carneiro, afirmou nesta terça-feira, em Menongue, que os militantes estão mais fortes e unidos, pois sabem o que querem, para onde vão e como podem cumprir as directrizes do presidente e dos demais órgãos de direcção do partido.
O movimento separatista FLEC, cuja direção está exilada em Paris, pede mais atenção à comunidade internacional para a questão de Cabinda e defende um novo diálogo com as autoridades angolanas, apesar da cisão da fação.
O Presidente da UNITA considerou as declarações do Governador da província do Bié como fruto de desespero do também dirigente do MPLA tendo em conta aderência que o seu partido está conquistar no interior do país.
Especialistas acreditam que Angola volte a ocupar uma cadeira de membro não permanente do Conselho de Segurança, mas excluem a possibilidade de o país representar África definitivamente no órgão da ONU.
Sediangani Mbimbi, líder do Partido Democrático para o Progresso e Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA), desvalorizou as declarações do militante Abreu Capitão, que se terá intitulado como sendo porta-voz deste partido, anunciando a convocação de um Congresso extraordinário, em Novembro de 2014, para tirar o partido da alegada letargia em que se encontra.