A direção da UNITA denunciou hoje que se repetem "atos de violência pós-eleitoral", contra elementos do maior partido da oposição angolana, apontando como exemplo a "execução sumária" do filho de um deputado eleito.
João Soares espera que o novo líder angolano se livre da família Eduardo dos Santos. E que deixe a justiça portuguesa fazer o seu trabalho no julgamento de Manuel Vicente, ex-número dois de Angola. Em entrevista ao programa Hora da Verdade, uma parceria entre a Renascença e o Público, o deputado socialista e ex-ministro também fala sobre a Europa e manifesta preocupação com o que se passada na Catalunha.
Dino Matross, da direção do MPLA, fala na mágoa pelo julgamento público de Manuel Vicente
O forte protesto da nota de repúdio enviada pelo governo de Angola ao Ministério dos Negócios Estrangeiros português mostra como em Luanda as altas figuras do Estado estão zangadas com Portugal, mas como tudo em Angola, a linguagem formal é mais agressiva que a sua concretização em atos.
Já estão marcadas 54 sessões do julgamento que envolve Manuel Vicente e está a provocar polémica com Angola. Serão entre janeiro e maio de 2018. Mas o juiz ainda tem que tomar uma decisão importante.
O presidente da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) disse hoje que os deputados do seu partido vão ocupar os assentos no parlamento, a partir de quinta-feira, para "combater a corrupção" e fomentar a "despartidarização do Estado".
O presidente da UNITA, maior partido na oposição em Angola, considerou hoje que a corrupção, a intolerância e a exclusão "vão continuar" nesta nova fase do país, afirmando que "as eleições terminaram, mas o regime não mudou".
O presidente da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, afirmou que pretende abandonar a liderança do maior partido da oposição, colocando o seu lugar à disposição no arranque de um novo ciclo político em Angola.