A ministra das Finanças de Angola enviou na semana passada uma carta à Presidência da República para alertar os governantes sobre a necessidade de seguirem as regras da contratação pública e evitar os ajustes diretos.
Para o ano eleitoral que se avizinha, José de Lima Massano disse que se vai continuar a colocar à disposição os meios e instrumentos disponíveis para se manter a estabilidade de preços na economia.
A ministra das Finanças de Angola, Vera Daves de Sousa, considera o orçamento de Angola para 2022 “equilibrado”, mas admite que ainda não tem o nível de despesa que o governo gostaria.
Os atrasos de Angola no pagamento às empresas constituem uma queixa recorrente. Vera Daves de Sousa diz que a situação acontece porque se estabelece uma relação comercial sem que ninguém se assegure de que ela “está devidamente orçamentada”.
O Governo de Angola prevê regressar já este ano ao crescimento positivo, antevendo uma ligeira expansão económica de 0,2%, antes de acelerar o crescimento para 2,4% em 2022, segundo o Orçamento do Estado.