O Presidente dos EUA poderá cancelar a sua visita não só por causa do furacão, mas também porque ainda não tem nada para conversar com João Lourenço. Sobretudo na esfera económica, que assenta no respeito pelos direitos humanos, dos quais depende o clima de investimento e a criação de um ambiente estável para os negócios.
O escritor José Eduardo Agualusa considerou que a visita de Joe Biden a Angola, entretanto adiada, é uma “tentativa dos Estados Unidos de ocuparem o lugar da China”, referindo que Luanda “pode ganhar” se souber negociar com os dois países.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visita Angola na primeira semana de dezembro, anunciou hoje a Casa Branca, reagendando a viagem inicialmente prevista para o início de outubro e que cancelou devido ao furacão Milton.
Nas últimas semanas os media de Angola e de outras partes do mundo trataram ativamente da visita de Joe Biden a Angola. Angop e os seus funcionários fizeram questão de apresentar a viagem de Joe Biden quase como uma viagem de Nixon a China, momento histórico que se tornou até uma ópera de John Adams, “Nixon in China”.