Em declarações à imprensa, no quadro do encontro de quinta-feira, na Casa Branca, o diplomata afirmou ser a demonstração do crescimento da parceria entre Angola e os EUA, nos últimos 30 anos, bem como o reflexo do reconhecimento dos líderes de que os dois países podem obter resultados ainda mais positivos para angolanos e norte-americanos.
“Os EUA estão empenhados em trabalhar com Angola para a criação de mais oportunidades destinadas a melhoria da vida dos cidadãos de ambos os países”, reforçou o diplomata norte-americano.
Tulinabo Mushingi adiantou que a perspectiva é que os dois Presidentes, durante o encontro, discutam o crescimento dos investimentos dos EUA em Angola, o aumento do comércio bilateral, o reforço da cooperação nas iniciativas para as parcerias de infra-estruturação, em particular as ligadas ao Corredor do Lobito, e investimentos globais nos mais variados domínios.
Conforme o diplomata, os dois estadistas poderão, igualmente, falar da liderança de Angola em iniciativas de paz e segurança a nível regional e mundial.
Em nota, a Presidência da república deu conta que os dois Presidentes vão privilegiar a cooperação bilateral em domínios como o comércio, investimento, clima e energia, e de modo muito particular o desenvolvimento do Corredor do Lobito que ligará Angola, República Democrática do Congo e Zâmbia.
Relações Angola e EUA
Angola e os Estados Unidos da América estabeleceram relações diplomáticas formais em 1993.
Angola é o terceiro maior parceiro comercial dos EUA na África Subsaariana devido, sobretudo, à exportação de petróleo. Os dois países cooperam em vários domínios, com realce para o comércio, as finanças, a energia, indústria transformadora, segurança, saúde e justiça.
As trocas comerciais entre Angola e os Estados Unidos da América atingiram, até Novembro de 2019, cerca de 1,4 mil milhões de dólares.