Em declarações à imprensa, depois de inaugurar a Centralidade Teresa Afonso Gomes, João Lourenço disse que ao Estado cabe a criação de políticas para tornar mais baratos os materiais de construção, que devem ser produzidos localmente, e construir a chamada habitação social, ao contrário das centralidades.
Explicou que a questão da habitação é da responsabilidade de vários actores, nomeadamente o sector privado, cooperativo e o próprio cidadão, no quadro da auto-construção dirigida, e o Estado é apenas um deles.
As centralidades a serem construídas, referiu, nas províncias referidas, vão ser erguidas e depois disso o Estado vai fazer aquilo que lhe compete, ou seja construir habitações sociais e criar políticas para incentivar o sector privado, bem como preparar e criar infraestruturas para a auto-construção.
Avançou que cooperativas de habitação, existentes ou por criar, também devem fazer a sua parte, assim como os homens de negócios podem apostar, se quiserem, na construção de habitações ou investirem neste sector.
Nos últimos anos, o Governo construiu 14 centralidades, com cerca de 39 mil habitações, discriminadamente em Luanda, Benguela, Bié, Cuanza Sul, Huambo, Huíla, Namibe, Moxico e no Uíge.
Luanda é a província com mais centralidades construídas, nomeadamente, Kilamba, Sequele, Vida Pacífica, Zango Zero, KK5000, Zango 8000 e a do 44.
Por outro lado, o Chefe de Estado deu a conhecer que a estrada entre Caxito e Nambuangongo será reabilitada em breve, pois o departamento ministerial competente foi orientado a tratar com urgência este pequeno troço