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Quinta, 22 Junho 2023 12:43

MPLA repudia arruaças durante manifestações

A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, esclareceu, quarta-feira, em Luanda, que a manifestação é um direito do cidadão, previsto na Constituição da República de Angola, e que o cidadão deve fazer uso desse privilégio de forma cívica, ordeira e sem causar algum caos social.

De acordo com a dirigente partidária, a liberdade e responsabilidade devem caminhar de mãos dadas, porquanto, o cidadão tem direito sim de fazer manifestação, mas também tem de saber exercê-lo, com civismo, responsabilidade e ordem, sem pôr em causa a paz e estabilidade política do país.

A vice-presidente do MPLA teceu estas declarações à imprensa à margem da Conferência sobre "Estratégia de integração do género nos processos legislativo, políticos e de governação", onde desencorajou quem quer que esteja a promover estas manifestações e repudiou os actos de arruaça praticados pelos manifestantes.

"Acho que não está no caminho certo. Queremos dizer que são lobos políticos nas vestes de cordeiro que de facto não estão a contribuir para a consolidação da paz e para a estabilidade do nosso país”, destacou Luísa Damião, que prestigiou o evento promovido pela Rede Mulher Angola.

Segundo a interlocutora, por causa destas manifestações que se transformam mais em arruaça do que em manifestações de facto, na província do Huambo, por exemplo, houve mortes por causa da incitação da violência.

"Nós estamos num Estado democrático e de direito, devemos respeitar e ter obediência com a Constituição e as leis. E os cidadãos devem ser os primeiros a cumprir com os seus direitos e deveres, e usarem dos direitos que são plasmados na CRA de forma cívica e ordeira", observou.

Interrogada sobre o número cada vez maior de mulheres envolvidas nesses movimentos reivindicativos, disse que a Constituição da República de Angola não proíbe que ninguém se manifeste, mas que esse direito deve ser exercido dentro da ordem, do respeito, com civismo e com a responsabilidade que requer.

A responsável esclareceu ainda que a polícia está para proteger o cidadão e não deve ser atacada durante essas manifestações, pelo que se deve condenar todos aqueles que usam as manifestações para criar instabilidade política e pôr em causa a paz que custou sacrifícios de filhos e filhas desta terra.

"Todos nós devemos contribuir para consolidar a paz e estabilidade. Portanto, cada um deve ser um promotor da paz e da estabilidade social em Angola", expressou a vice-presidente do MPLA, referindo-se à manifestação do último sábado (dia 17), em algumas províncias do país, alegadamente pela subida do preço da gasolina e dos produtos da Cesta Básica.

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