Quando se esperava, porque alguém lançou esta esperança, que JES fizesse uma intervenção correctiva dos rumos a que JLO tem sujeitado o país, complicando o que parece tão fácil, ele, o “anterior”, permanece calado.
Entretanto, uns dias depois da continuação de uma sanha persecutória contra a sua família, que agora se consubstanciou em mais um acórdão (do TS) a todos títulos anómalo, contra o seu filho Zenu, ei-lo envolvido na recepção cordial, em sua casa oficial, do “actual”.
Este o que nunca fez questão de esconder que é ele que manda nos tribunais, ques são “obrigados” a praticar aquelas irregularidades, contra tudo e contra todos. Qualquer dia só o jurista-mor do regime, Doutor David Mendes, estará a salvo. Esse, o que acha que quando uma “maioria” de juizes decide (mesmo que não bem apurada, mas apenas determinada “a nível superior”) desde que seja para “combater a corrupção” de quem já não manda, é indiscutível.
Entretanto na corrupção actual, a vista de todos, não se toca. A estranheza destas delicadezas cínicas, se tivermos em conta a sua inutilidade para o sofrimento pelo que o país passa, desconte-se a maka da Covid, que foi o único tema audível e, aparentemente, motivo de elogios do “anterior” ao “actual”, é que o mesmo se passará em relação a outra família presidencial: a de Agostinho Neto.
Também essa andará em elogios a JLO depois da debandada exibicionista (do tipo aqui ninguém escapa?) a que foi submetida, incluindo alegadas expropriações humiliantes, por ordem de quem não tem moral de fazê-lo (devido aos seus antigos e actuais pecados), especialmente à família do já há muito falecido primeiro presidente de Angola.
É caso para terminar, colocando mais uma vez a questão que tenho deixado para investigadores, jornalistas e outros pesquisadores: este comportamento deriva da personalidade daqueles que vão chegando ao posto de chefes de estado no nosso país ou, quando lá se chega, entra-se numa gaiola que nos nos obriga a ter esses comportamentos estranhos?
Não coloquem o meu caso, que nunca cheguei a ser chefe de Estado. Muito menos numa altura em que já não temos qualquer tipo de guerra com armas na mão e nossa obrigação é redireccionar o país para a sua estabilização política, económica e social!.