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Sexta, 26 Novembro 2021 14:49

UNITA desmente alegada notificação de ACJ pela PGR e atribui notícias falsas ao gabinete de JLo

Alguns membros da direcção do maior partido da oposição angolana, UNITA desmentiram as informações, segundo as quais o candidato único à liderança para o próximo Congresso, Adalberto Costa Júnior, tenha sido notificado pela Procuradoria geral da República.

De acordo com uma publicação na manhã desta sexta-feira, 26 de Novembro, pelo informativo online, Correio da Kianda, Adalberto Costa Júnior teria sido notificado pela PGR, por acusação no crime de branqueamento de capitais.

No entanto, em reaccão a estas informações, parte de dirigentes da UNITA, com presença nas redes sociais, inclusive o próprio AJC, desmentiram-nas categoricamente.

Por outra, consideraram que se trata de notícias falsas, criadas no Gabinete de Acção Psicológica da Presidência do titular do poder executivo angolano, João Manuel Gonçalves Lourenço.

"Angola está de rastos!", conforme se pode ler.

As informações veiculadas pelo portal acima referenciado, avançam que uma fonte confidenciou que, o ex-presidente do "Galo Negro", foi notificado nesta quinta-feira, 25, para comparecer na próxima segunda-feira, 29, para responder junto do Ministério Público o processo em que está ser acusado.

Acrescenta ainda que a notificação resulta das denúncias subscritas por alguns membros deste partido, incluindo dirigentes ligados a ala de Samakuva, que acusam Adalberto Costa Júnior de receber financiamento dos marimbondos (dirigentes do MPLA) que sentem-se perseguidos pelo actual executivo.

"Em causa está o não esclarecimento dos dinheiros gastos durante os dois anos em que ACJ dirigiu a UNITA, numa fase em que todas as contas deste partido estavam bloqueadas. Razão pela qual, militantes e alguns dirigentes da UNITA, ACJ e a sua equipa recebiam financiamentos extra para sua campanha vindo de alguns generais e ex-dirigentes do antigo governo liderado pelo José Eduardo dos Santos", refere a noticia.

A mesma fonte, terá dito que os queixosos apresentaram ao Ministério Público provas documentais remetidas que, "depois da análise e prática de actos processuais subsequentes", notificou ACJ para comparecer nas suas instalações, no dia 29 deste mês.

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