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Sexta, 09 Julho 2021 15:54

UNITA: divisão político-administrativa do país é uma manobra de fuga às autarquias

Sob orientação do Presidente do Partido, Adalberto Costa Júnior, o Comité Permanente da Comissão Politica da UNITA realizou, neste dia 8 de Julho de 2021, na sala multiuso do complexo Sovsmo no município de Viana, em Luanda, a sua 16ª Reunião extraordinária alargada a membros do Conselho Presidencial.

Após a aprovação da acta da reunião anterior bem como da agenda de trabalhos, o Presidente Adalberto Costa Júnior fez um exaustivo informe analítico sobre a situação interna do Partido, a situação geral do País e as incidências dos interesses da comunidade internacional sobre Angola.

Na sequência de frutuosas e participadas discussões a 16ª Reunião extraordinária concluiu alguns aspectos sobre a situação interna do Partido bem como a situação geral do país.

Na ocasião, o Comité Permanente da Comissão Politica da UNITA exprimiu a sua solidariedade ao Presidente, Adalberto Costa Júnior, pela sua lapidar análise sobre a situação interna e, com base na mesma, tomou as pertinentes medidas para a efectivação dos programas inerentes a presente fase do plano estratégico do Partido.

Por isso, apelou todos os membros do partido a cerrar fileiras em torno da Direcção, na pessoa de seu líder partidário, ACJ, tendo, por outro lado encorajado cada membro a engajar-se, afincadamente, na prossecução dos maiores objectivos aprovados pelo XIII Congresso Ordinário.

Sobre a situação geral do País, à um ano das eleições gerais, a UNITA exprime a sua grande preocupação relativa ao contexto político de pré-campanha, caracterizado pela tremenda regressão das ténues conquistas democráticas.

Como provas, aponta em primeira instância para o que considera abusivo controlo dos órgãos estatais de comunicação social pelo Executivo, as incessantes tentativas de divisão dos partidos na oposição, a obstrução à criação de novas genuínas formações políticas e a facilitação da formação de apêndices políticos ao partido do regime, além da injecção suplementar de meios financeiros ao PIIM sem conhecimento nem aval da Assembleia Nacional.

Para a UNITA, a falta de clarificação do registo eleitoral, a ostentação nos actos do regime, entre outros, são igualmente provas claras da regressão das democracias.

"O novo registo eleitoral é uma necessidade absoluta para a lisura e a credibilidade de todo o processo eleitoral", defendeu a UNITA.

O Comité Permanente da Comissão Politica da UNITA, reiterou a convicção de que quando as autarquias forem institucionalizadas em toda extensão do território nacional serão, comprovadamente, a via mais eficaz do desenvolvimento integral das comunidades do país, tal como a realidade dos outros países o assevera.

Quanto a anunciada comissão multissectorial para a divisão político-administrativa do país, abrangendo as províncias do Cuando-Cubango, Lunda-Norte Malanje Moxico e Uíge, o maior partido da oposição angolana diz que configura laivos de mais uma manobra de fuga a institucionalização das autarquias.

O Comité Permanente da Comissão Politica da UNITA deplora, profundamente, a grave situação económica e social com o seu cortejo de fome, pobreza, desemprego sobre tudo dos jovens e a falência das empresas, resultantes da péssima gestão do País pelo Executivo do actual Presidente da República.

Por outra, a UNITA considera excessiva e injustificável a manutenção da cerca sanitária à província de Luanda, cujas consequências são altamente prejudiciais à economia global do país, porquanto, o vírus da Covid-19 já circula, de forma comunitária, em todas as províncias de Angola.

Finalmente, este partido, insta o Executivo a incrementar o processo de vacinação de toda a população, multiplicar e diversificar as campanhas pedagógicas de prevenção contra a Covid-19 e exorta todos os residentes em Angola a cumprir, ainda com mais rigor, as medidas individuais e colectivas de biossegurança.

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