O deputado e docente universitário, disse ainda que o seu partido vai continuar a manter a esperança, até porque historicamente, a oposição em Angola nunca esteve satisfeita, algo que considera fazer parte do jogo democrático.
Durante o discurso, entre as questões de que se esperava respostas satisfatórias, João Lourenço disse que as autarquias locais não foram adiadas porque nunca tinha sido marcadas, admitiu que o Estado foi lesado em mais USD 24 mil milhões e afirmou igualmente, a criação em apenas 6 meses, de 19 mil novos postos de emprego.
A activista e comentadora sócio-política, Alexandra Simeão, observou que o discurso dirigido à nação pelo presidente João Lourenço, na abertura do novo ano parlamentar, não teve alma por ter sido escrito por um contabilista, sendo um discurso indigno de um líder, porque no entender desta, faltou força, esperança e não Angola.
“Faltou trazer a pobreza para o patamar de toda a prioridade em detrimento das esmolas, faltou a capacidade de mostrar o que ainda está mal, foi um discurso pobre em esperança e por isso mais uma vez um discurso sem alma”, enfatizou.
De salientar que, o presidente dirigiu o quarto e penúltimo discurso à Nação, cuja expectativa não terá superado a de outros anos, factor principal para que fosse alvo de protestos, por parte dos deputados da UNITA que se fizeram acompanhar de máscaras pretas, tendo exibido no final da sessão, cartões vermelhos contra a governação de João Lourenço.
