Sábado, 05 de Julho de 2025
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Tudo o que hoje se passa em Luanda no que toca à informalização da actividade comercial, com destaque para o que acontece com o comércio ambulante vulgo zunga- cujo combate é a nova briga que o GPL/CACL comprou, mas ainda não pagou- só pode ser o resultado de um impacto demográfico exponencial, que há muito deixou de estar sob controlo das autoridades.

Domingo, 09 Fevereiro 2014 21:25

'Eu, não, meu senhor'

Rio de Janeiro (Brasil) - Era de noite. Foi no Flamengo. Trinta marmanjos chegaram em 15 motos. Os quatro adolescentes caminhavam para Copacabana, "para tomar um banho de mar". "Era (um) fortão e tinha um magrinho. O magrinho já chegou jogando a moto em cima. Vou matar! Vou matar os quatro!" A moto e a enturmação fizeram o magrinho ficar fortão e valente. O magrinho foi acusando: "Bando de ladrão, fica roubando bicicleta dos outros". Três dos garotos conseguiram fugir. O menino de 15 anos, não. Nenhum deles estava de bicicleta.

Terça, 04 Fevereiro 2014 21:42

Fim de ciclo - João Melo

Brasília - Angola parece encaminhar-se para o fim de um ciclo. Isso era inevitável e, portanto, previsível. Os atores políticos e toda a sociedade são chamados, por isso, a encarar esse momento com a maior responsabilidade. Desde logo, tranquilidade e serenidade exigem-se. É crucial definir uma fórmula de transição que, sendo o mais consensual possível, faça o país avançar e não retroceder, mergulhando num clima de instabilidade semelhante ao de outros Estados africanos, em nome de «mudanças» que não passam de modismos e cópias, «impostos» de fora e sem qualquer ligação com a realidade concreta do nosso país.

Seria demasiado simplista e políticamente errado definir Angola como uma sociedade democrática e de direito só pelo facto de existir uma Constituição que assim o diz, vários partidos políticos, realização de três eleições, um Parlamento “supostamente” multipartidário e “representaivo” do povo.

Segunda, 27 Janeiro 2014 15:36

Um gigante da política - José Ribeiro

Pensar e fazer política é uma actividade honrosa, respeitável e de grande valor social. Mas nem toda a gente olha a política por esse ponto de vista e há mesmo quem procure a todo o momento lançar sobre os políticos a lama da infâmia.

A intervenção de Lopo do Nascimento, despedindo-se formalmente de uma, há muito anunciada saída da vida política, que como era de esperar, teve partes escamoteadas na comunicação oficial, seja qual for a face da realidade em que for apreciada, é um marco histórico, no processo político angolano no sentido positivo.

O presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, está a cada dia que passa, mais e mais, obrigado pelos seus próprios correligionários, a abandonar definitivamente os resquícios do partido único, teimosamente mantidos, no interior do seu partido, o Movimento Popular de Libertação de Angola, MPLA.

Ainda agora começou o novo ano e o desgoverno em Malanje já começa a dar sinais do desgaste desastroso de uma gestão acabrunha eivada de defeitos estruturais humanamente inaceitáveis em todos os sentidos! Estes sinais são a evidencia da imundície estilizada de governação que os esquisitões acoitados no centro do poder corrupto contagioso do impostor Eduardo dos Santos.

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