As declarações postadas ontem no facebook pela deputada Mihaela Webba ( a quem tenho muito respeito) que ao meu ver vinculam a UNITA sobre o seu posicionamento a manifestação convocada para este fim de semana causaram-me muita perplexidade.
O Jornal de Angola não tem a certeza, mas lá vai escrevendo que os EUA são “considerados a maior democracia do mundo”. E faz bem em não ter essa certeza. Comparativamente, todos sabemos que o país de Barack Obama não chega à democracia que é praticada em Angola ou na Coreia do Norte.
O Jornal de Angola volta hoje a criticar, em editorial, o estado das relações com Portugal, pelo segundo dia consecutivo, exigindo um "esclarecimento urgente" de Lisboa e centrando-se nas críticas assíduas do deputado socialista João Soares.
Um dos executivos brasileiros preso na operação Lava Jato, que investiga corrupção e branqueamento de dinheiro na Petrobras, admitiu em depoimento à polícia que aceitou pagar subornos. Em Portugal rolam cabeças pela corrupção nos Vistos Gold. Em Angola? Aqui não. A corrupção só leva a prisões em países que são aquilo que Angola não é: democracias e Estados de Direito.
“os que fazem impossível uma revolução pacífica, fazem inevitável uma revolução violenta”. - J.F.K.
Como já está fixado pela História, a data de 11 de Novembro de 1975, acabou por ser o único ponto do Acordo de Alvor que foi respeitado pelos três signatários angolanos, para além da criação do efémero Governo de Transição, que não conseguiu muito mais do que tirar a “fotografia em família”, onde pelos vistos ficaram todos tremidos.
A cada vez mais vasta criatura empresarial a que o jornal El País, esta semana, chamou “Rainha de África” e “Imperatriz de Portugal” (estes espanhóis ainda a têm entalada, preocupem-se é com a Catalunha, por este andar nem com uma OPA hostil a seguram…) é famosa por ser discreta. Os artigos de imprensa sobre Isabel dos Santos dizem sempre que pouco se sabe sobre os seus hábitos. Um dos seus maiores hábitos, como se vê, é dar origem a artigos vagos.
O regime ditatorial, decadente do presidente José Eduardo dos Santos de Angola, está desesperadamente a implorar os partidos políticos da oposição em Angola, para que estes não mandem os pobres de Angola profunda para ruas, a protestar contra a ditadura dos Santistas.