Terça, 01 de Julho de 2025
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O sistema angolano está de tal maneira bloqueado que a democracia só pode ser construída à custa de manifestações selvagens, com barricadas nas ruas, camiões de combustível incendiados e utilização de velhos e crianças como escudos humanos? Quem o afirmar tem de ser considerado, no mínimo, desonesto, para não dizer criminoso.

Ovos masscre2Tal como havíamos prometido, cá estamos nós a fazer o “follow-up” desta rocambolesca história dos ovos, que teve inicio em Agosto último, quando na voz da própria Ministra do Comércio ficamos a saber que 11 milhões deles tinham sido “capturados” no Porto de Luanda, quando tentavam entrar de fininho para o nosso sempre ávido e deficitário mercado de consumo alimentar.

Segunda, 21 Dezembro 2015 14:37

Sonhos compartilhados

Em cada bolinha endereçada à árvore, em cada enfeite adaptado ao lar, um sonho compartilhado. O Natal é um período repleto de significados. Cada pessoa constrói o seu. O que estão construindo? Presentes – muitos – a serem entregues a quem se deve consideração? Consumismo implacável? No fundo, essa relação comercial bate na couraça do que verdadeiramente importa. Natal, como essência, integra o universo da paz e do bem.

Após longos 36 anos de poder absoluto, o presidente da republica não tem autoridade moral para silenciar angolanos das redes sociais com ameaças gratuitas proferidas no seu desnivelado discurso de fim de ano.

Começa a ser digno de um livro de Franz Kafka o labirinto montado pela Justiça angolana para lidar com Luaty Beirão e os outros “rebeldes” angolanos. Acusados de preparar uma rebelião e atentar contra o Presidente da República e outros órgãos de soberania, foram agora mandados para casa. Mas vão continuar a errar pelo labirinto, criado conforme as circunstâncias.

O telefone tocou. Sem rosto. Sem identidade. Mas com voz macabra e grunhidos de assassino. O recado em “celofane” ditatorial, desembrulha-se: “pára de falar mal do camarada Presidente, porque graças a ele, seu cabrão de merda, ainda, estás vivo”!

Quarta, 16 Dezembro 2015 12:35

Julgamento que não conhece justiça

A História é testemunha de episódios macabros, em que se julgavam pessoas de boas intenções mas que, devido a preocupação medonha de líderes que se sentiam ameaçados diante de quem primasse por uma postura correctiva que desembocasse na mudança, eram presas, e procurando recobrar a justiça cometeram injustiças maiores, o que provou o fracasso da justiça comutativa que, muitas vezes, se confunde com a vingança.

O estado de direito democrático tem como limite a lei para todo cidadão, incluindo os detentores do poder. Assim sendo todos sem exceção não podem ultrapassar o limite da lei.

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