Mateus André, o comandante da Polícia do regime, oficialmente baptizada como Polícia Nacional, cumpre ordens (que só podem ser do Chefe do Governo, por sinal também Presidente da República) e mobilizou para a igreja da Sagrada Família, em Luanda, forças capazes de aniquilar o perigoso “inimigo”.
A televisão pública do regime, apesar da designação de Televisão Pública de Angola, tem feito gala – num verdadeiro orgasmo canibal – de difundir, desde sexta-feira, imagens de Luaty Beirão, querendo-o transformar num troféu da sua propaganda pró-MPLA.
O Luaty Beirão corre perigo de vida, por se encontrar em greve de fome há 18 dias. É a sua forma de protesto por estar há mais de 100 dias detidos abusivamente, uma medida de coacção implementada pela procuradoria-geral do presidente José Eduardo dos Santos.
As últimas posições da Renamo devem ser levadas a sério. Mas o povo moçambicano não merece a situação que se adivinha se o líder da Renamo passar das ameaças à prática. Serão certamente mais mortes, feridos e desaparecidos que se somarão às vítimas do conflito do passado.
Nota Prévia. Este humilde texto é uma singela homenagem a esse jovem que, entre a vida e a morte, mostra ao mundo que José Eduardo dos Santos e o seu regime já estão mortos. Só que ainda não sabem. De seu nome Luaty Beirão.
Agora o rapto & assassinato de taxistas vai ser decretado, não tenho duvidas !!!
O governo angolano continua a comportar-se como uma alegórica irmandade maçônica iníqua desprestigiante. Os assalariados de JES comportam-se como uma organização criminosa restritivamente elitizada nos seus afazeres. O governo de JES/MPLA comporta-se como uma open house efemerizada.
O jovem aparecia de repente, invadia as nossas casas, através da emissão da TPA (Tudo Pode Acontecer), comentando tudo e todos, da propriedade da mandioca ao sexo do cão, bem como a política de “deusificada” do camarada arquitecto da paz, figura única, na miopia de alguns, sem o qual o Estado teria sucumbido. Era secundado pelo meu amigo, ainda que com alguma descrição, Norberto Garcia, também ele “pau para toda obra”, politicamente incorrecta.