Sábado, 04 de Mai de 2024
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Onde há políticos prostitutos , não faltam jornalistas nem médicos mercenários e essa é uma característica dos países onde a corrupção foi transformada em cultura nacional pela própria presidência da republica como o epicentro do crime.

José Eduardo dos Santos diz que abandonará a política activa em 2018. O anúncio – ou será promessa? – deve ser lido tendo em conta o impacto que crise económica teve na reputação do “chefe”, mas também as dinâmicas das “famílias” – a presidencial “oficial”, a presidencial “paralela”, e as dos homens de mão do regime. A promessa – ou será miragem - não é para ser levada à letra – nem demasiado a sério – e eis 5 razões para tal:

O mundo já se cansou de ouvir as reiteradas promessas do cidadão José Eduardo dos Santos, presidente vitalício do MPLA e da republica de Angola de se retirar da cena politica ativa, desde que, em 1979 foi conduzido ao cargo de presidente do MPLA e da republica de Angola.

Presidente de Angola anunciou abandono em 2018. Sairá mesmo? O professor de Oxford Ricardo Soares de Oliveira escreve no FT que ainda há demasiado por saber. Até se se recandidata ou não em 2017.

Se o estado de saúde do presidente Jose Eduardo dos Santos, as sucessivas pressões externa/interna( Dos Revus)etc.,  derivadas das incomensuráveis violações dos direitos humanos em Angola, ou a grave crise económica sem fim a curto prazo, provocada pela generalizada corrupção, e a  queda do preço do petróleo, que estão  na base do aumento do descontentamento popular generalizado em Angola, foram as razoes que levaram JES a fazer o anuncio da sua falsa retirada, para baixar a pressão desta autentica fervura.

Observação : Dado o texto ser longo dividi-o em cinco partes , que prometo publicar brevemente as outras quarto ( 4 )

José Eduardo dos Santos anunciou que abandona a política em 2018. Mas não deixou quaisquer pistas sobre a forma como será feita a sucessão – nem sequer se quer ser candidato presidencial em 2017. Os analistas dividem-se sobre se o sucessor será alguém da família ou gente “graúda” do MPLA. A “dança” dos nomes vai acelerar.

Resposta para Leston Bandeira sobre o “Testamento que legitimou José Eduardo dos Santos na Presidência da República em 1979”

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