Quinta, 25 de Abril de 2024
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José Eduardo dos Santos anunciou que abandona a política em 2018. Mas não deixou quaisquer pistas sobre a forma como será feita a sucessão – nem sequer se quer ser candidato presidencial em 2017. Os analistas dividem-se sobre se o sucessor será alguém da família ou gente “graúda” do MPLA. A “dança” dos nomes vai acelerar.

Resposta para Leston Bandeira sobre o “Testamento que legitimou José Eduardo dos Santos na Presidência da República em 1979”

Henrique Luaty da Silva Beirão, Manuel Chivonde (Nito Alves), Nuno Álvaro Dala, Afonso Mahenda Matias (Mbanza Hanza), Nelson Dibango Mendes dos Santos, Itler Jessy Chivode (Itler Samassuku), Alberto Evaristo Bingocabingo (BingoBingo), Sedrick Domingos de Carvalho, Fernando António Tomás (Nicola o Radical), Arante Kivuvu Italiano Lopes, Benedito Jeremias, José Gomes Hata (Cheik Hata), Inocêncio António de Brito, Laurinda Gouveia e Rosa Conde. São conhecidos por 15 + 2 e, por eles, foi criada a hashtag #liberdadejá.

A decisão do presidente José Eduardo dos Santos de sair da cena política angolana parece ter apanhado de surpresa tanto o próprio partido, o MPLA, como os observadores internacionais, mas o ex-embaixador Francisco Seixas da Costa não tem dúvidas: “O sucessor de Eduardo dos Santos será quem Eduardo dos Santos quiser”, afirmou ao Económico.

Segunda, 14 Março 2016 15:02

O significado de 2018

José Eduardo dos Santos mergulhou, na Sexta-feira, o seu partido, o MPLA, numa verdadeira inquietude. O MPLA e os angolanos na generalidade. O anúncio da sua saída da cena política em 2018 caiu como se tivesse drenado uma nuvem de interrogações. Interrogações e preocupação, porque José Eduardo dos Santos mais não disse. Os analistas articulam as mais diversas opiniões, tecem hipóteses.

Segunda, 14 Março 2016 09:16

O reino do jacaré velho está perto o fim

José Eduardo dos Santos insiste em levar todos angolanos à autodestruição, o país não suportará mais nenhuma aventura belicista para manter o energúmeno ditador fascista no poder como pretende o presidente do MPLA.

Com o anúncio da sua retirada da "política activa", o Presidente da República de Angola tem o objectivo imediato de aliviar a pressão sobre o país e mitigar as críticas, internas e externas, de que é alvo.

Eugénio Costa Almeida, investigador angolano-português, alerta que o tempo até à eventual saída do Presidente de Angola (no poder desde 1979 sem nunca ter sido nominalmente eleito), José Eduardo dos Santos, da política activa, hoje anunciada para 2018, poderá não chegar para preparar um sucessor, com riscos para a estabilidade.

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