Sexta, 07 de Novembro de 2025
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Sábado, 17 Fevereiro 2018 13:54

No Bunker do Kremlin

É demasiado pesado o fardo que João Lourenço herdou do ex-Presidente. A crise económica, declarada em 2014 e atribuída à queda abrupta do preço do barril de petróleo, tem vindo a revelar as suas profundas entranhas: a gestão danosa do erário público, assente na corrupção desenfreada e no nepotismo descarado, que desvirtuou da maneira mais vil o espírito republicano.

Está em curso no nosso país a elaboração de um documento pela Assembleia Nacional que assegurará o repatriamento dos valores financeiros ilicitamente domiciliados no exterior. A política de repatriamento de capitais pode ser sustentada por duas pedras angulares que podem dar subsídios à Assembleia Nacional na harmonização da referida lei.

Ontem – 15 de Fevereiro – estivemos na sede do Governo Provincial de Luanda (GPL), para atender a um pedido de comparência feito a nós um dia antes (14) por uma alta funcionária do GPL, a fim de tratar do assunto da manifestação, deixando até transparecer que era favorável a posição do Governo da Província de Luanda.

A inadequada eloquência verbal encontrada nos discursos musculados do vice-presidente do MPLA, são a prova comprovada de que o governante é parcialista e não compreendeu o cansaço que a imponência dos seus exaustivos discursos sem criatividade causa aos que o escutam. Por outro lado, denota-se nos discursos uma elevada doze de incredulidade que de certo modo inviabilizam o prometido combate a corrupção e a igualdade de oportunidades e na aplicação da justiça igual para todos, debalde.

A Lua de mel, entre o presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, (JL) e os milhões dos seus simpatizantes, dentro e fora de Angola, que até agora o apoiavam, por causa das suas "famosas exonerações" 

Como era esperado, a nova política cambial anunciada pelo governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano, no início do ano, não resistiu sequer um mês ao embate com a realidade.

Segunda, 22 Janeiro 2018 14:03

O caso Manuel Vicente: porque o imbróglio?

Depois de vários meses de procrastinação em torno do caso de Vicente, é mais do que urgente pôr fim a esta situação, o que tende a manchar a imagem de uma nova Angola.

Os novos tempos de esperança que Angola vai vivendo tem também os seus sobressaltos, o que é capaz de nem ser mau de todo para que se caia no real.

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