Por que despir Eduardo para vestir João?
Vale a pena fazer esta pergunta dias antes do Congresso extraordinário do MPLA que terá lugar no dia 15 de junho.
Já estamos em Maio. No próximo mês, depois de 31 dias, estaremos no meio do ano (Junho de 2019) no segundo ano de mandato do Governo liderado por João Lourenço. No tempo das detenções e prisões, tínhamos alertado que o mais importante para nós não era aquele show off .
Espero que o senhor João Lourenço tornado presidente de Angola como foi, esteja imaginando tudo e mais alguma coisa que bem entender, está no seu direito. Menos ensaiar planos ou truques para que se evite a criação em Angola qualquer dia, de uma verdadeira comissão da verdade.
Um Presidente que deteriora de maneira progressiva o Partido, pôs – se à dirigir a maior organização política africana, pela ironia do destino, João Lourenço foi uma péssima escolha para dirigir o MPLA, se é que Putin tenha influenciado para a sua indicação, Putin terá cometido o pior erro da história do MPLA.
A corrupção continua em pé, de pedra e cal, infiltrada na alma do Governo do Sr General João Lourenço, os corruptos, não se ajoelharam, continuam sentado à desfrutar as variadas oportunidades de fazer a corrupção na dimensão de suas oportunidades.
Numa época em que o debate gira em torno da organização das Autarquias no país, a opinião de um observador vivendo numa antiga democracia há mais de três décadas poderia ser interessante.
Angola, embora, a tenhamos de tratá – la por mãe, ainda assim nos sentimos órfãos desta mãe por nos ter dado à sua sorte a vida na lástima, e nos ter colocados à Deus permitirá, feitos órfãos dos maus tempos que consagram – nos o mal – estar e a sinistra qualidade de vida em Angola, para somente nos dar como património espontâneo e forçoso o que lhe sobeja de padecimento, constrição e mal – delicadeza. Deitados num chão vítima da ira vomitada pela pobreza material, ainda assim, nos atentamos na expressão exaltada de uma Angola que nada mais quer nos dar como herança.