Brasília - Angola parece encaminhar-se para o fim de um ciclo. Isso era inevitável e, portanto, previsível. Os atores políticos e toda a sociedade são chamados, por isso, a encarar esse momento com a maior responsabilidade. Desde logo, tranquilidade e serenidade exigem-se. É crucial definir uma fórmula de transição que, sendo o mais consensual possível, faça o país avançar e não retroceder, mergulhando num clima de instabilidade semelhante ao de outros Estados africanos, em nome de «mudanças» que não passam de modismos e cópias, «impostos» de fora e sem qualquer ligação com a realidade concreta do nosso país.