Não é vã, a criminalidade que anda de mãos dadas com as ruas dos subúrbios de Luanda, nunca a vemos descalça ou sequer a estriar – se num chinelo de fabrico chinês, nem sequer mal vestida, ela está ali, onde quer que estejamos, feita num modelo de roubo acertado ao povo, faz refém centenas de citadinos que nas ruas marcham, a criminalidade, tornou – se dona de muitos bairros, ela mesma dita as regras e consome toda felicidade do povo lá onde ocupa a cadeira mais elevada da sua pousada, apenas apressa – se em deixar a tristeza e as sucessivas violações como recado da sua efectiva residência.