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Quarta, 17 Agosto 2016 23:05

Só as manifestações Pacificas generalizadas poderão alterar a fraude eleitoral já em curso

A presente Inacção perigosa/conivente, dos líderes da chamada oposição política em Angola, em não convocarem manifestações pacificas generalizadas, já previstas na constituição da Republica de Angola, “CRA” com vista a que o presidente Jose Eduardo dos Santos, deixe de interferir no processo eleitoral Angolano, constitui o reconhecimento antecipado da reeleição de JES, com vista consumar definitivamente a construção da presente monarquia em Angola.

Por Orlando Fonseca | Miami/Florida - USA

Por isso, não haverá legitimidade em continuar a reclamar fraude eleitoral no final do processo, se nada for feito agora, uma vez que está nas vistas de todos Angolanos, que são os órgãos auxiliares de JES, que estão a controlar todo o processo eleitoral, tendo o Conselho Nacional eleitoral, CNE, sido praticamente afastado do processo eleitoral a ter lugar em 2017.

O chamado financiamento aos partidos políticos, pelos fundos públicos, detidos pelo ditador JES e outro tipo de acomodações, podem estar na origem desta Inacção dos partidos políticos e, não   propriamente o medo, instigado aos Angolanos pelo ditador JES, uma vez que milhões de Angolanos, estariam hoje mesmo ou amanhã, dispostos a rumar pacificamente para as ruas em todo pais, para defenderem um processo eleitoral com lisura, sempre e quando os lideres Angolanos o quisessem.

Apesar do presidente JES, haver optado pela violência, como a única arma para sua sobrevivência, numa altura em que as suas forças estão a massacrar tanta gente em todo pais, incluindo crianças, porem o presidente Angolano, jamais teria condições morais e muito menos logísticas, para enviar para as cadeias, milhões de Angolanos frustrados, pacificamente nas ruas em defesa dum processo eleitoral justo.

Na verdade JES, não recuaria, se não observar milhões de Angolanos, particularmente em Luanda, nas ruas a pedir um processo eleitoral justo.

Por isso, na eventualidade deste processo eleitoral prosseguir tal como está até ao fim do mesmo, a maior culpada da fraude eleitoral em 2017, será a falta de ação dessa oposição e de toda sociedade civil Angolana, uma vez que nenhum seguidor pode caminhar sozinho sem líder.

Os verdadeiros lideres, são exactamente aqueles, que exercem o seu papel como tal e não aqueles, que apesar de serem nominalmente chamados como tal, porem na pratica, fazem o papel de seguidores, tal como parece serem estes opositores em Angola.

Na minha modesta opinião, não creio que o assunto eleições 2017, se resolva no actual parlamento de maioria dos Santista, sendo que JES, costuma produzir essas maiorias parlamentares em Angola, exactamente para continuar a manietar as instituições Angolanas e seus povos, com vista a manutenção do seu regime, até entregar o poder aos seus filhos.

O caricato, no meio de toda essa desgraça Angolana e, o facto de certos líderes da oposição, incluindo os bons do próprio MPLA, preferirem com tanta facilidade, serem escravos com a barriga cheia, do que defenderem com patriotismo a sua liberdade e dos milhões de Angolanos, que ainda estarão do lado dessa oposição surda e muda.

Para mudar o Status Quo em Angola, existe um único segredo que reside: Na verdadeira união que faz forca.

Os Jovens do Movimento Revolucionário, com apenas 17 bravos activistas, já colocaram JES praticamente de joelhos, tendo exposto duma maneira verdadeiramente indelével, a actual tirania Angolana em todo mundo.

Imaginemos, milhões de Angolanos a protestarem pacificamente nas ruas, tal como ocorreu no caso Suzana Inglês em 2012, particularmente em Luanda, a exigir um processo eleitoral justo e livre, em Angola, qual seria a reacção de toda comunidade internacional particularmente do mundo civilizado?

O calvário Angolano, para ser suprimido, depende dos próprios Angolanos darem o primeiro passo, antes do mundo civilizado agir, conforme for a atitude do presidente JES.

Não e demais lembrar, a certos desavisados do MPLA, que o cumprimento das ordens superiores, por parte de tais voluntários, para o efeito que aprendam no mínimo, com o pobre Juiz, Januário Domingos, que uma vez foi usado como autentico bode expiatório, ao cumprir tais ordens voluntárias/superiores.

Pois, o pobre Juiz Januário, hoje está a lamentar a sua vida, pelo facto de segundo ele mesmo, estar a ser tratado como palhaço, pelos seus próprios superiores, dando razão aos bravos jovens Revus, que uma vez o trataram pelo mesmo nome, em virtude da chamada palhaçada, do injusto julgamento que levou a sua gratuita condenação.

O Juiz Januário, com essas bombásticas confissões claramente demonstrou, a inexistência de separação, entre o poder executivo e o poder judicial em Angola, ao mesmo tempo e pelo mal dos pecados, o Juiz Januário, apesar de não haver citado o chamado ordens superiores, porem está claro que trata-se do ditador JES.

Ou actual desgraça, verdadeiramente encubada, do vice-presidente de JES, o Sr Manuel Domingos Vicente, que segundo se sabe a muito pediu demissão, tendo sido por enquanto travado por JES, que certamente o enviaria para as urtigas, quando chegar o dia em que o ditador quiser, ou a anunciada ida para rua, do actual jovem ministro das finanças, Armando Manuel, por se desentender com JES/Zenu dos Santos, só para citar alguns exemplos, deviam galvanizar a todos aqueles, que ainda não aprenderam que a JES, só lhe interessa a sua família e, tudo o resto não passam de  papeis descartáveis, que são  usados e logo postos no olho da rua, ou na cadeia, sempre e quando a família dos Santos lhe convém.

Feliz ou infelizmente, até lá e só até lá, quando a desgraça chega aos arrependidos, como o caso actual do coitado do Juiz Januário entre outros, que JES vai usando/desgraçando suas vidas, e que passam a ler os nossos artigos no clubk, Maka Angola, Folha 8, Angola 24 horas, Ponto Final, entre outros sites da nossa terra, on lene, dos que representam os sem vos em Angola.

Por isso, só um processo eleitoral justo em Angola, salvaria a todos desta ditadura que teima persistir na nossa terra.

Para o efeito, e urgente que aqueles que ao nível institucional, estão com JES, que atuem nos bastidores, arrastando os pés, para que haja uma verdadeira alternância do poder, que beneficie a todos em Angola.

Na verdade, nenhum observador por menos atento que seja, possa acreditar que o processo eleitoral em curso em Angola, seja corrigido através do consenso que venha ser obtido no actual parlamento, sem recurso a manifestações pacificas generalizadas em todo pais, a menos que esses opositores apenas aspirem os financiamentos públicos do estado e, não uma verdadeira alternância do poder em Angola, capaz devolver o pais outra vez sobre os carris.

 

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