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Sábado, 31 Outubro 2020 14:57

Adeus, Donald Trump

Esta semana o mundo vai mudar. Trump vai sair da Casa Branca e tudo vai ser diferente. Como é que eu sei? Fácil! Dois dos maiores apoiadores do presidente americano já jogaram uma toalha no chão. Com Putin e Adelson fora do jogo e como chances de Trump foram pro brejo.

Exercício de memória (I). Nas mudanças de 2016, Hillary Clinton perde as mudanças quando sofre aquele que pode ser considerado o ataque primeiro político de “notícias reais falsas” da história.

Hoje Bilhar restarão que os hackers russos que invadiram o seu e-mail oficial na tentativa de incriminarem uma candidata em um crime de responsabilidade, foram os mesmos, ou agiram concertadamente com aqueles que divulgaram por todas as mídias - sociais e outras - o slogan “Crook Hillary ”. Putin estava por trás. Os fatos posteriores à eleição americana com impacto no relacionamento comercial e político entre os Estados Unidos e a Rússia mostra isso mesmo.

Abrindo aspas para a Reuters - O presidente russo Vladimir Putin disse no domingo (25 de Outubro) que não viu nada de criminoso nos laços comerciais passados ​​de Hunter Biden (filho de Joe Biden) com a Ucrânia ou a Rússia, marcando seu desacordo com uma das linhas de ataque de Donald Trump nas atualizações presidenciais americanas. Fechadas aspas um comentário - sem palavras!

Exercício de memória (II). Menos conhecido do grande público que o senhor Vladimir Putin, o magnata americano dos Casinos Sheldon Adelson, presidente e CEO e sócio maioritário da LVS, e mega-doador de Trump, está vendendo seus resorts de luxo em Las Vegas alegadamente saindo da indústria do jogo nos EUA para se dedicar a expandir o negócio na Ásia.

Mas quem conhece os detalhes sabe que Sheldon é íntimo colega e amigo do Presidente Donald Trump. Colega do Trump proprietário de um resort em Las Vegas e amigo do Trump que concede à esposa de Adelson, Miriam, a Medalha Presidencial da Liberdade em 2018.

Na verdade, a família Adelson doa regularmente dinheiro para Trump. Recentemente os Adelson doaram 75 milhões de dólares em um super PAC *, lançado no final de agosto passado para ajudar na reeleição de um político que apoiam desde o início da sua carreira. A saída de Sheldon é por muitos considerada um sinal de que tudo está perdido.

Seus apoiadores ainda bancam o João-sem-braço, mas a matemática confirma o êxodo. Para o portal independente 538 as chances de Joe Biden ganhar no voto popular são 97 em 100.

Dia 3 nem um supremo vai salvar Trump. Esta semana o mundo vai mudar.

Por José Manuel Diogo / ISTOE

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