Quarta, 01 de Mai de 2024
Follow Us

Quinta, 18 Junho 2020 13:57

Tribalismo no Executivo de Jlo: Sulanos não ocupam lugares entre as dez figuras mais importantes

De forma geral o Executivo de João Lourenço, está afinado com as temáticas da etnicidade, relacionados à supremacia “do povo do norte” sobre o poder do destino da Nação, em detrimento da supremacia “do povo do sul”.

Lourenço não colocou equilíbrio étnico e grupal no seu regime, nem sequer dividiu o mal pelas aldeias, como o fez Eduardo dos Santos ao longo do seu governo de mais de 30 anos.

Os “mbundos” dominam tudo no Executivo de JLO, têm a faca, o pão e o queijo, até tomaram conta da própria mesa onde todos comem, tudo para os do norte, nada para os do sul. Entre os dirigentes todos que se tornaram ricos roubando o dinheiro do povo não se encontra nenhum sulano sequer, quer dizer que, até para a distribuição do dinheiro roubado, os sulanos foram completamente esquecidos pelo MPLA.

Aos demais povos, sobretudo os sulanos, nada os terá sido dado, senão o desprezo e o esquecimento absoluto por JLO. Não os vemos a ocuparem lugares de destaque, nem no Partido, nem sequer no Executivo, não são achados, nem encontrados, até parece que o povo do sul, não serve para nada no Executivo de JLO.

JLO torna – se no presidente mais tribalista da história de Angola, tendo superado Neto e Zé Du. Agostinho Neto sempre colocou os ovimbundos (sulanos) em lugares de destaque, se, alguém se lembra “Tchiweca”, mais conhecido por “Lúcio Lara” era filho de um fazendeiro português que residia no Huambo e de sua mulher originária do sul do País. Lara, nasceu na província do Huambo, antiga Nova Lisboa, e, ocupou uma das mais importantes funções no MPLA. Lara era o “Copelipa” do regime de Agostinho Neto, era ele quem tudo planificava e decidia, antes de ser realizado.

No BP do MPLA, a força étnica “mbundo e bacongo” estendeu – se em todos os cantos. A secretaria-geral para a informação do Partido, não chegou a ser ocupada por um sulano sequer, desde que JLO chegou ao poder, é a expressão mais elevada do tribalismo. A saída de Paulo Pombolo — bacongo — deu – se por troca de um “mbundo — Albino Ramos Carlos, de proveniência malaninha. Esse lugar chave do partido, no sector da informação, seria ocupado por um sulano (ovimbundo, kwanhama, nganguela, etc), não seria mais ocupado por um nortenho (mbundo, bacongo, etc) para que as correntes tribais, que dominam o País encontrassem algum equilíbrio étnico no seio do Partido que domina o poder em Angola.

Na secretaria-geral do Partido, encontramos igualmente o mesmo problema do tribalismo. João Lourenço estendeu todo o veneno tribal nos quatro cantos do prato por onde come o MPLA e o seu próprio Executivo. A saída de Álvaro da Boavida Neto, o último sulano ovimbundo que tinha peso no regime dirigido por JLO, foi substituído por Paulo Pombolo (bacongo), expressando a severidade das tendências de etnicidade originárias da política de JLO, no contexto do seu Executivo, onde a cor da tribo vale mais que o cartão do Partido e até a militância no regime dirigido por JLO.

Na verdade, o MPLA é dirigido pelas tribos nortenhas, expressando assim, um forte teor de etnicidade. Coisa essa que, não acontecia com tanta intensidade no tempo de JES, como acontece no tempo de JLO, embora Zé Dú também chegou de privilegiar "mbundos" em detrimento dos "ovimbundos".

Apesar de todos os erros cometidos contra a nação, Dos Santos sempre soube dividir o mal pelas aldeias. Paulo Kassoma (ovimbundo), ocupou a pasta de secretário – geral do MPLA, e, chegou a variados lugares de destaque no País. Kundy Payama, nasceu na província da Huíla, filho de um pai de etnia kuanhama e de uma mãe de etnia Nyaneka Humbe, chegou à variadas posições fulcrais no País. Marcolino Moco (ovimbundo) chegou à ocupar o lugar do primeiro primeiro – ministro da história de Angola, tendo isso acontecido na era de JES.

Eduardo dos Santos dava espaço aos bailundos, não é à toa, que tomado por uma cegueira política tenha colocado João Lourenço, confundindo – o com um bailundo, coisa essa que, Lourenço nunca terá sido. Nem mesmo quando nasceu se identificou como sulano, se fosse, daria espaço aos sulanos. As figuras do sul, na era de JES ascenderam à todos os títulos no País, eram quase as que dominavam o xadrez do poder em Angola. Porém, na era de JLO, expressa – se a maior aberração desprezível do tribalismo contra os povos originários do sul, tendo – os lançado na terra do esquecimento político. 

Luísa Pedro Francisco Damião, mais conhecida por Luísa Damião, vice – Presidente do MPLA, nasceu em 31 de Agosto de 1963 na província de Malanje, implicando dizer que, o Executivo de JLO conta com um vasto teor de etnicidade, estando os “mbundos” em lugares de destaque no MPLA e no seu Executivo, e, os “ovimbundo, nhaneca, nganguelas, kwanhamas, etc”, originários do sul de Angola, estão muito longe do xadrez político do MPLA e do Executivo de JLO.

A distribuição do poder no seu do MPLA deveria obedecer a uma análise rigorosa e cuidadosa, permitindo que os “sulanos” que são a tribo dominadora de Angola, encontrassem algum espaço no regime do MPLA, coisa essa que, não tem sido verificada. Não há espaço para sulanos no Executivo de JLO, tudo para o norte. Os sulanos, foram depositados no submundo do desfavor absoluto. O Conflito entre o MPLA e UNITA/FNLA, é uma materialização do confronto entre as tribos que banham o País, e da afronta entre as nações mais poderosas do mundo (URSS e EUA), no contexto da Guerra Fria, mas nessa materialização também encontra – se na rusticidade da etnicidade banto.

Pela abrangência da etnicidade veicula uma incorporação do período tribal que ocorreu no passado, esperava – se que, com a entrada de um líder que diz ter nascido no sul de Angola (Lobito), mas que na verdade nasceu em outro lugar que não se chama Angola, todas as marcas do tribalismo, seriam apagadas e ultrapassadas pela história. Mas na verdade, a história não se apaga, escreve - se.

A história tomou contornos desagradáveis, alargou – se o tribalismo no seio do MPLA e do Executivo, sulanos já não têm mais voz no Partido ou mesmo no País. O único pedaço do sul é representado pela Ministra da Saúde, engana - se quem pensa que é ela quem decide. Silvia Lutukuta só cumpre orientações não exerce nenhuma força sobre o poder decisório no País.

Os ovimbundos, constituem 37% da população do país e falam “umbundo”. Os seus subgrupos mais importantes são os Mbalundu ("Bailundos"), os Wambo (Huambo), os Bieno, os Sele, os Ndulu, os Sambo e os Kakonda (Caconda). São a tribo dominadora do País. Ao mesmo tempo, a forte presença dos “Ovimbundu” nas cidades fora da sua região, facto novo na história de Angola, confere-lhes uma projecção nova, a nível nacional. Algumas das personalidades mais emblemáticas da história contemporânea do MPLA são originárias dessa etnia, como Daniel Chipenda, Comandante Augusto Chipenda, Comandante Kassange, Marcolino Moco, Cornélio Calei, etc.

Engana – se, quem pensa que os sulanos não têm impacto popular ao nível do País. Na verdade são o factor decisivo para as vitórias do MPLA no País, porém, aos nossos dias foram esquecidos na esquina do desespero. Depreciados pelo actual Executivo, que tem por comando João Lourenço, os sulanos, não ocupam lugares chaves no actual Governo, apesar de serem a tribo dominadora do País, não os vemos nem no centro das atenções, nem sequer no BP do MPLA. Não são figuras de destaque na amplitude das decisões do poder em Angola. Nem figuram sequer no espaço entre as 10 (dez) figuras mais importantes do poder em Angola.

Entre todas as etnias que ocupam a geografia angolana, os ovimbundos, são a maior medida demográfica no plano nacional. Angola é composta por variadas tribos como Bangalas, Côkwe, congos, cuamatos, cuanhamas, ganguelas, hererós, Humbes, lombes, jagas, khoisan, mbundu, mucubais, mwene mbandu kapova, Nhaneca – humbe, Ovambo, ovimbundos, lundas, xindonga, porém, são os ovimbundos que ocupam 37% do País, e, dominam a região sul de Angola. No Executivo angolano, era imperativo que todas as tribos do País encontrassem um espaço para exprimir a sua grandeza etnínica, não como vemos hoje, onde os “mbundos” passaram à ser os únicos dominadores do poder político em Angola.

O tribalismo é um estado de organização que defende que os seres humanos deveriam viver em sociedades pequenas (tribos) ao invés de viver em sociedade massiva, advogando por uma tribo ou mais. O termo também é conhecido como Neotribalismo ou tribalismo moderno, com colocações defendidas e elaboradas por Michel Maffesoli. Em termos de conformidade, tribalismo também pode se referir a uma maneira de pensar ou se comportar, no qual as pessoas são mais leais a sua tribo que qualquer outro grupo social. João Lourenço diz ter nascido na região portuária do Lobito, essa região é também dominada pelos ovimbundos, mas é mesmo quem assume ser de origem ovimbundo que mais marginaliza ovimbundo igual, implicando ser falsa a sua origem.

JES apesar de ser “mbundo” não chegou de marginalizar tanto os sulanos quanto JLO o faz. Segundo Lopes do Nascimento, ao longo da revolução anti – colonial, no seio do MPLA sempre verificou – se variados traidores, muitos dos quais infiltrados na CIA, organização onde JLO também faz parte, aos nossos dias. Essa CIA para Lopo do Nascimento, apresentou – se com um comportamento extravagante e agressivo. Tendo agredido o MPLA nos quatro cantos do País, Lopes do Nascimento, afirma que o MPLA ficou tomado por vãs virtudes que não expressavam nenhuma forma de dignidade para o Partido, tendo massacrados os traidores. Lopo do Nascimento afirma que os do MPLA são traidores, porque muitos dos quais entraram variadas vezes na CIA e venderam o futuro do Partido.

A luta longa que o povo angolano realizou para o MPLA, não significou nada, afirma Lopo do Nascimento. Lopo do Nascimento comparou os traidores do MPLA com fantoches. Lopo do Nascimento ainda afirma que os traidores infiltrados no seio do MPLA e mercenários da CIA como JLO merecem ser atribuídos uma expressão chamada “paredom”. Mas no MPLA, sempre existiram traidores, e, muitos desses traidores venderam a esperança do Partido.

As divergências sobre a dimensão e natureza dos acontecimentos de 27 de Maio de 1977 em Luanda, considerados uma tentativa de golpe de Estado contra o então presidente Agostinho Neto, expressam a grotesca condição desumana que os traidores no seio do MPLA sempre mereceram. Desde logo, o facto de um Presidente do Partido ser da CIA, não está alheio as pretensas de Nito Alves que na altura queria tomar o poder de Neto. Pode – se afirmar que, a CIA vai destruir todo tecido do MPLA como a águia destrói uma presa, se de facto, o próprio Presidente do MPLA é pertença desta organização, é prova que mais uma vez o MPLA foi entregue às mãos de um novo “Nito Alves” que passará a traí – lo o mais cedo possível.

Mas as traições no seio do MPLA sempre foram tidas como o comum, JLO traiu JES, mas também, Neto traiu os que o deram – lo o poder, como Mário Pinto de Andrade e Viriato da Cruz, Neto chegou à cometer aquilo que até o diabo tem medo de fazer. Chegou mesmo à assassinar amargamente Matias Muiguéis e deu um destino incerto aos demais comparsas, por fim, retirou a vida de Viriato da Cruz, na China, o homem que arquitectou a origem do MPLA em 1956 à partir dos estatutos do PLUA.

Não é à toa que Agostinho Neto em 1975 preferiu romper com os "Acordos de Alvor", e, terá afirmado que, a independência não se entrega, rompe – se. A guerra pós – colonial, na verdade, foi fruto de uma decisão agressiva em detrimento das eleições dos três movimentos (MPLA, UNITA/FNLA). Agostinho Neto sabia que, se fosse às eleições com os outros dois movimentos (UNITA/FNLA) perderia de imediato, fruto da imensidão dos sulanos que não se identificavam com Neto por razões tribais.

Na altura, a DISA, sabia que se fizessem eleições seria uma derrota estrondosa porque os ovimbundos são a tribo dominante do País. Razão pela qual, acorreram à violação dos “Acordos de Alvor”, porque Neto, na altura, sabia que, sendo os movimentos de libertação possuídos por origem etnica, os “mbundos” que eram a etnia que representava o MPLA de Agostinho Neto, não dominavam o País, desde o ponto de vista demográfico, nem sequer os bakongos que eram a etnia originária da FNLA poderiam fazê - lo. Os que dominaram sempre o País, desde o ponto de vista etínica, foram os ovimbundos que encontravam – se nos três movimentos, com maior predomínio na UNITA e no MPLA. Viriato da Cruz que criou o MPLA nasceu no sul do País, embora seja originário da tribo “mbundo”, ele era sulano.

Os ovimbundos, são a maior tribo representadora do País, pela ironia do destino, esta grande etnia, não está representada no Executivo de JLO, nem no seu Governo, nem sequer no BP do MPLA. Essa grande etnia não ocupa nenhum espaço de destaque no MPLA e no Governo angolano, foi completamente marginalizada por João Lourenço.

JES usou os sulanos em tudo que era estratégia para contornar os obstáculos do seu governo, até na guerra, foi o General Sachipengo Nunda, por sinal sobrinho de Savimbi quem vergou o calcanhar do tio — o Mano mais Velho e motor da “guerra” em Angola —, sem a intervenção de Nunda, no quadro do teatro militar em Angola, a vitória do MPLA nunca seria efectiva. Mas esses ovimbundos que muito contribuíram para a própria amplitude política do MPLA, hoje estão a ser desprezados pelo Executivo de JLO. Não há representação efectiva de quadros do sul, que por sinal, são sem sombras de dúvidas, os melhores quadros no âmbito do valor intelectual, nem na estrutura do BP do MPLA, nem tão pouco no Governo angolano.

A única representante cimeira é apenas Silvia Lutukuta que ocupa a posição de Ministra da Saúde, aos demais, uma simples missão de Secretário de Estado ou de um ministro insignificante, basta – lhes, mas no MPLA, sobretudo no BP, não são achados nem encontrados. O Executivo de JLO não conta com gente de origem do sul, baste observar desde o secretário – geral da casa civil às demais figuras Presidenciais para entender que "sulanos" não têm espaço no Executivo de JLO.

Não encontramos palavras para exprimir a discriminação tribal jogada por João Lourenço no seio do Governo angolano, no seu Governo ser do sul, sobretudo ovimbindo, nganguela ou kwanhama, etc, é motivo de ser escorraçado, o mais rápido possível.

Quadro étnico das 10 (dez) figuras mais importantes do poder em angola desde o ponto de vista de funções que desempenham no aparelho do estado

1 - João Lourenço: Presidente da República, dados oficiais dão conta que JLO é de etnia ovimbundo, sendo originário de uma mistura entre os mbundos e os ovimbundos.

2 -  Fernando Garcia Miala, é a segunda figura do poder em Angola, depois de João Lourenço. Corresponde à figura central do poder em Angola. Tudo gira em torno de Miala, por sinal, a segunda peça mais importante, depois do Presidente da República. Miala, nasceu em Luanda, mas é uma mistura entre o Uíge e Kwanza Sul. Miala é o dirigente que manda tudo e a todos, muitas das vezes as suas opiniões sobrepuseram - se as do próprio Presidente da República. Miala é uma espécie de Chefe dos Ministros. É o verdadeiro “Copelipa” da era de João Lourenço. Já chegou de mandar mais que o próprio João Lourenço (origem étnica – mbundo e bacongo). Miala é quase uma espécie de Presidente sombra em Angola.

3 - Hélder Pitta Grós, procurador-geral da República, é a terceira figura do poder em Angola, no âmbito do novo governo dirigido por JLO, ocupa uma das mais importantes funções no aparelho do Estado, sendo mesmo tido como uma das peças centrais do poder em Angola (é de origem étnica mbundo).

4 - Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nando” — Presidente da Assembleia Nacional, é a quarta figura mais importante, em termos de funções no poder em Angola, no panorama legislativo é a figura chave, Nandó é de etnia mbundo. No âmbito do Estado seria a terceira figura mais importante, mas dada a natureza do poder lourencista, ele ocupa a quarta posição entre os mais importantes no quadro da hierarquia do poder em Angola em termos das decisões tomadas pelo Presidente da República.

5 - Edeltrudes Maurício Fernandes Gaspar da Costa — Ministro e Director do Gabinete do Presidente da Republica, é a quinta figura mais importante do poder em Angola. As suas opiniões e vontades, só são superadas pelos que lhe antecedem na hierarquia do poder, mas ao nível do Palácio, as suas opiniões têm até superado as de Pitta Gros e Nando, já chegou uma altura em que queria superar Miala em termos de influência sobre JLO e transformar – se num novo “Copelipa”, mas Miala passou posteriormente à dominar tudo e a todos (Edeltrudes é de etnia mbundo). 

6 - Pedro Sebastião — Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, é a sexta figura mais importantes do Governo de João Lourenço (nasceu no município do N'zeto, província do Zaire, é de etnia bacongo);

7 - Adão Francisco Correia de Almeida, ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, é a sétima figura mais importante do Executivo de João Lourenço (é de etnia mbundo do norte do País, nasceu em Luanda);

8 - António Egídio de Sousa Santos “Disciplina” Chefe do Estado - Maior das FAA, é a oitava figura mais importante do poder em Angola (origem etníca – mbundo);

9 - Paulo de Almeida Comandante Geral da Polícia Nacional, nona figura mais importante do poder em Angola (origem etníca – mbundo);

10 - João Ernesto dos Santos, ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, é a décima figura mais importante do poder em Angola (seu grupo étnico é o cokwe, do leste de Angola, ou seja, nasceu em Moxico).

Não encontramos nenhum sulano entre as 10 figuras mais importantes do País. Os sulanos não ocupam lugares de destaque em Angola. Nem no Executivo, nem sequer no BP do MPLA. Revela – e então, no Executivo de JLO, forte tendência étnica nos lugares chaves do País, com predilecção para a região do norte de Angola.

É maca na "sanzala" de Angola!

Por Leomar da Cunha Francisco

Rate this item
(5 votes)