Quem corre logo a seguir para desfolhar algumas páginas de jornais é logo defrontado com escândalos que aumentam ainda mais galopantes do que a velocidade do tom das suas palavras. Mas que grande contraste entre o que se diz e o que faz?
Pois, se é sabido por toda nação de que essa qualidade de homens dos quais deveria depender o futuro de Angola é o que menos existe dentro do seu partido. Porque razão as nomeações continuarem sendo feitas com base no cartão do pão, quer dizer de militante, simpatizante ou lambedor do partido?
Essa sensação de bem estar coletivo com a corrupção entre os corruptos de estimação os já nomeados, os nunca condenados, os com garantia de impunidade por razões de laços entre uns e outros. E os tais na lista para serem nomeados cria concepções de um natural desonestidade, espírito corrupto também natural e mau intencional desta gente ou não?
Logo num país onde um dos traços característicos comuns é que o governante típico do MPLA ter um carácter duvidoso, que raramente não rouba, manda roubar e deixa roubar logo que depois tudo bem repartido entre eles. O que adianta tais palavras bonitas bem decoradas ou não, e mesmo que ao vento tem alguma piada?
Se vários indicadores de confiança indicam o país Angola, como um país onde impera a desconfiança nos governantes justamente?
Por Fernando Vumby