Se julgam sempre os espertalhões, sabem tudo, não têm nada que aprender com os outros. E muito menos com os seus adversários políticos, até mesmo os que não conseguem ler um B no tamanho de um elefante. Nos preferem sempre como seus ouvintes discretos, capazes de lhes compreender.
Apoiar e guardar as suas besteiras e montões de crimes como confidencia, sem lhes criticar ou dar sugestões por exemplo. Por isso, por vezes quando sou solicitado pelos meus leitores.
Que até são muitos á dar sugestões, conselhos ou opiniões, nunca os faço porque conheço bem que tipo de gente tenho pela frente. As vezes até mesmo conselhos oportunos, verdadeiramente desejados. Por gente de outra qualidade que os levariam em consideração, já se sabe que essa gente ignora pura e simplesmente para não aceitar.
Todos gostamos de dar conselhos, pois nos sentimos úteis e importantes agindo assim. Mas quando já soubemos que temos pela frente gente formatada, cabeças de pedra e de cérebro lavado é complicado. És uma das razões que me tem obrigado a ficar na minha, como quem diz: " Já que não sou psiquiatra não tenho nada que dar medicamentos á malucos "
Por Fernando Vumby
