Domingo, 19 de Mai de 2024
Follow Us

Sexta, 26 Julho 2019 20:21

A era Pós – Eduardo dos Santos simboliza um período cinzento da economia angolana

Angola parece hoje obscura, quando um herói deixa de dar sentido ao destino do País, um herói, que sempre soube retirar o País dos impasses e contratempos imprevistos que foram surgindo ao alcance do passado.

Um herói tido como símbolo da dignidade, uma marca histórica da angolanidade, um herói, que cumpriu missões impossíveis, pacífico, libertador, que sabe dar sentido as coisas impossíveis e vê sempre solução a dar as questões de índole complexa.

A entrada dos problemas sociais no cenário político implicam um reequacionamento dos problemas, numa primeira fase, estas dimensões constituem os principais eixos perturbadores das aspirações do País para o presente.

A conquista da liberdade das Nações da África – Austral, a reestruturação de uma consciência puramente africana que centra – se na defesa dos interesses populares, que considera o homem um bem precioso, válido para a edificação de África e para a manutenção dos Estados, deveu – se a luta acérrima do Bom Patriota, através da conquista da liberdade para as nações que banham África – Austral, através da luta contra o Apatheid, através da libertação de Nelson Mandela.

Sem o Patriota a libertação da Namíbia e de África do Sul das algemas funesta de escravidão estaria longe de ser alcançada. A luta acérrima do Bom Patriota, foi o factor decisivo para a libertação desses países.

O Bom Patriota, é um marco histórico e célebre figura na defesa dos interesses do africanismo e da emancipação das Nações Africanas, sua importante influência na resolução de conflitos em África, tornou – se histórica, e perdurará para sempre até a consumação dos séculos.

O Patriota Eduardo dos Santos, é uma lenda viva, uma das mais proeminentes figuras políticas mundiais, uma das personalidades mais sublime da história da humanidade toda, aliás, seu papel como líder pacificador e consolador dos povos, já transpôs fronteiras, suas marcas permanecerão para sempre intactas nos catálogos da história africana e do mundo todo.

O entendimento da natureza em que o ser humano está arraigado, bem como as suas exteriorizações sociais, porfiam a ser o objectivo fundamental de variados pensadores, filósofos, políticos, sociólogos, cientistas e analistas sociais. Cuidar do significado social e económico da era pós – Eduardo dos Santos, institui uma empreitada agreste e bastante capital, para que possamos perceber o verdadeiro preço da Governação de Eduardo dos Santos sobre a nação angolana, sua saída em frente do destino da nação, não terá simbolizado mudança alguma, para uma Angola melhor, terá, antes de tudo, simbolizado um período crítico para a vida do povo angolano, e para a economia angolana.

Se, até determinado momento, “O período pós – Eduardo dos Santos” era a elucidação suficiente para o atear de uma transformação salutar do crescimento nacional, e do cenário sócio – político da vida do País, o progresso natural dos factos nesta época, passou a inutilizar qualquer tendência para o bem nacional e do povo angolano, desde então, o período pós – Eduardo dos Santos, já não mais responde aos desejos do povo angolano, nem sequer a esperança de uma Angola jubilosa que mora no entendimento do homem optimista. 

Todas as explicações que apontam o actual período de ser o melhor período de governo: são falsas, pois que a crise agravou - se, e a vida do povo piorou.

Depois do alcance da paz, a era Eduardo dos Santos, não registou nenhuma crise que soube persistir sem qualquer solução à tempo, em 2008, com a crise do petróleo, Eduardo dos Santos alcançou soluções prementes para impedir que qualquer circunstância soubesse ferir a paciência do povo angolano, e soube à tempo, retirar Angola do abismo, facto que hoje, tornou – se impossível, que nem um milagre sabe fazer: “O povo angolano está a sofrer mais hoje sem Eduardo dos Santos que ontem com Eduardo dos Santos”.

Todavia, a crise do crude não tem juízo satisfatório para responder aos questionamentos dirigidos às tragédias sociais que se verificam na era pós – Eduardo dos Santos, pois que, o petróleo já estabilizou o seu preço na linha internacional à tempo. A falta de divisas, também não sustentam qualquer juízo para o transtorno social que se pode verificar aos nosso dias, pois que, essa falta de divisas, vem de longe, já se registava desde 2014 quando os bancos internacionais pararam de vender dólares aos bancos angolanos. Todavia, o choque da crise, somente se faz sentir na era pós – Eduardo dos Santos. Enquanto Eduardo dos Santos dirigia os destinos de Angola, foi capaz de contornar qualquer circunstância que pudesse desafiar com punho e força os interesses nacionais, e, conseguia à seu tempo, contornar a variedade de problemas sociais e económicos que infectavam o corpo da nação, facto que hoje, está muito longe de ser provável, na era pós – Eduardo dos Santos, o único fundamento que os actores da era pós – Eduardo dos Santos têm, é fazer de Eduardo dos Santos a culpa de todas as culpas, até do terror que esses sabem semear para o povo, facto que não se fundamenta, nem por mentes não lúcidas: José Eduardo dos Santos, deixou o poder em 2017 e não em 2019, já lá foram dois anos, desde que se ausentou do poder. 

Muitos dos angolanos, rejeitavam o testemunho dos sentidos da era Eduardo dos Santos, como sendo melhor que a era actual, porque para eles, a era actual, mostra multiplicidade e mudança, porém, apenas essa multiplicidade e mudanças vê – se em discursos e papéis, longe disso, está a vida prática que faça tudo ao contrário do que muitos aplaudem. Muitos são injustos e não reconhecem a era Eduardo dos Santos como sendo a melhor que actual, porém, as circunstâncias já falam por si: “Nada nessa era é melhor, com excepção da liberdade de expressão”.

A saída do ex - Presidente Eduardo dos Santos do poder, pode marcou um eclipse em questões políticas e administrativas, uma vez que um país que somente sobrevivia por causa do esforço de heróis que sabem contornar obstáculos incorrigíveis, está a ser forçado a suportar um presente desconhecido. A saída do ex - Presidente Eduardo dos Santos no poder é considerado problema grave pois significa, numa primeira instância, uma perda na capacidade produtiva do Estado, e, na capacidade do País em dar soluções viáveis à questões difíceis, face a actual conjuntura que o País enfrenta.

A visão economicista do ex - Presidente Eduardo dos Santos, deu relevo ao país em questões de crescimento em todos os níveis sociais, a medida que tal crescimento se tornou um facto, o Presidente Dos Santos começou de forma sistemática a transformar o País de um Estado que somente valorizava a visão das quantidades para um Estado que valoriza as questão da procura da qualidade, através da difusão dos novos saberes no seio da angolanidade. Esperava – se que, o País instituísse no seu âmago uma evolução imparável, inclusiva, que aos poucos pudesse dar seus passos mais assertivos e permanentes. O que parecia importante para o ex - Presidente Eduardo dos Santos, era aumentar a produção, manter e moralizar o Estado Angolano, até salvar o País desta terrível crise que atravessa hoje.

O contexto sócio-político que o País vive não é salutar, a crise agravou – se, sem o ex - Presidente José Eduardo dos Santos, o País atravessa fortes tensões sociais, económicas e políticas, em virtude de problemas que somente heróis sabiam resolver.

Os conflitos entre as organizações de índole política somente seguiam um rumo suave e equilibrado graças aos esforços infatigável à mercê do ex - Presidente Eduardo dos Santos.

A pobreza e os inúmeros problemas sociais e sanitários que enfermavam as camadas populares angolanas, somente encontraram sua solução satisfeita, graças aos esforços titânico do ex - Presidente Eduardo dos Santos, que com sua táctica foi capaz de inverter um quadro precário que ameaçava a ordem pública e o desenvolvimento da nação.

A concepção de pobreza foi mudando ao longo do tempo no País, passando o País a ser constituído por uma classe média fazendo desaparecer a pobreza pura como era no passado, este processo de crescimento social se entendia como decorrente das condições sociais e económicas e não determinada por uma ordem aleatória.

Bem – Haja!

Por João Henrique Hungulo

Rate this item
(4 votes)