Quer o mais velho Samakuva um grande peso pesado na política nacional e internacional, assim como o mais jovem Abel Chivukuvuku o consagrado mobilizador com discursos eletrizantes, ambos já deram provas do seu total engajamento a causa nacional.
Dentro daquilo que lhes tem sido possível e permitido pelos que governam o país têm dado o melhor de si quero mesmo acreditar. Não uso muito a expressão dentro das leis, pois tenho plena consciência da existência ainda em Angola infelizmente dos que estão á cima das leis, enquanto outros debaixo das mesmas.
Não sei se alguém poderia fazer mais do que aquilo que ambos têm feito dentro da conjuntura política atual angolana, ao ponto inclusive até mesmo de engolirem alguns sapos vivos, quando o momento lhes aconselha.
Agora, se para bem de Angola e dos angolanos ou não, pouco importa neste texto, verdade é que tudo indica que a barra não tem sido mole para ambos, num país onde o autoritarismo judicial partidarizado é uma das armas mais fortes nas mãos dos que governam o país.
Que controla toda indústria de manipulações não só em eleições, assim legaliza até mesmo o ilegalizável apresentando todo tipo de argumentos jurídicos atípicos, que raramente não silencia até mesmo os mais refilões da nossa praça política nacional.
A impotência nacional perante o tão poderoso, partidarizado e treinado poder judiciário autoritário depois de qualquer ato eleitoral é que faz de ambos os condenados a não tirar o MPLA do poder
Continuarei
