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Segunda, 14 Abril 2014 20:05

Jovem Angolano juculo messo (jukula meso) - Jovem Angolano abre o olho.

Durante dezenas de anos o povo angolano em particular os jovens foram ensinados a repetir palavras de ordem (slogans) como “meros papagaios repetidores”.

Foram fanatizados que “ quem manda é o povo e o povo é o MPLA”.

Sem uma capacidade profunda de análise principalmente de 1974-1989, muitos em particular os jovens, pensavam que colonialismo era sinônimo de portugueses, e o povo era sinônimo de negro, e, portanto, são os últimos que iriam mandar ou governar Angola. Com essa interpretação, directa ou indirectamente, quase todos portugueses foram expulsos de angola, em vez de serem despidos de preconceitos raciais e colonialistas, alias, aqueles que os  possuíssem; e o colonialismo em vez de ser eliminado, transformou-se em neocolonialismo.

A maioria do povo angolano “ caiu na lama”

Os jovens angolanos nunca foram ensinados a compreenderem que o Estado angolano não é um aparelho neutro ao serviço de toda a sociedade como os dirigentes ainda lhes pretendem fazer crer. O Estado angolano sempre tem servido os interesses daqueles que detêm os poderes económicos e políticos. Os detentores dos poderes usam com frequência o exercito e a policia para reprimir e até mandar matar os que reivindicam os seus direitos. São testemunhas mudas destes factos os inúmeros massacres (por exemplo Kassule e Kamulingue guardas que durante vários anos protegeram Sua Excelência Senhor Presidente do MPLA e da República de Angola, e Comandante em Chefe, foram barbaramente assassinados por reivindicar os seus direitos). Muitos jovens não sabem que em Angola nunca existiu e não existe uma justiça igual para todos os angolanos. Há leis para os ricos e há lei para os pobres.

Se um dirigente roubar milhões e milhões de dólares, ou manda matar pessoas, passam-se anos sem que a justiça se mexa, e, finalmente tudo fica no esquecimento. E se for o povo a roubar 1 (um) quilo de fuba na loja de dirigente ou um desgraçado a reivindicar os seus direitos socio-económicos ou políticos, imediatamente intervém a polícia para espancar e meter o esfomeado ou o reivindicador na cadeia, ou mesmo matar, e, a esto chamam de “repor a ordem”.

Através do controlo dos meios de comunicação (emissoras da rádio, os jornais, a televisão e as editoras de livros), os dirigentes enganam o povo, convencendo-o de que o sistema de exploração em que vivem é bom e que aqueles que vivem em más condições, tal facto, não se deve ao sistema, mas sim a defeitos individuais: preguiça, embriaguez, falta de capacidade intelectual etc. Na verdade a preguiça penetrou e circula na veia de quase todos os angolanos e em particular nas dos jovens. Mas quem ensinou o angolano e em particular o jovem a ser preguiçoso? A resposta está ao alcance de todos: são os dirigentes angolanos; Não conseguiram reorganizar o comércio, implantaram a Kandonga, transformaram Angola de país para mercado (se na autora era mercado cativo esto é, era apenas dos portugueses e alguns dos seus aliados, hoje é de todos os países do mundo, e o angolano é apenas “Kaulador” e “Zugueiro”), as populações e em particular os jovens continuam a fugir em massa das zonas rurais para as zonas urbanas, porque os dirigentes angolanos não traçam políticas convincentes que garantem viver naquelas comodamente; e também não há políticas para atraírem as populações das zonas urbanas para as zonas rurais.

É verdade que a embriaguez está antecipar a morte de muitos angolanos, para enriquecer os produtores ou os donos das fábricas de bebidas alcoólicas, e estes são autorizados e bem protegidos por dirigentes corruptos que recebem avultadas somas de dinheiro.

Todo homem drogado nunca se da conta que esta a ser injustiçado; não reivindica, obedece cegamente, consente todo tipo de humilhação e chega ao ponto de elogiar e endeusar os ditadores, os opressores e os exploradores. Embriagar os jovens é uma das estratégias para mutila-los em prol dos dirigentes e dos imperialistas.

Ninguém ignora que a qualidade de ensino em Angola é má. Basta dizer que um aluno da 5ª classe não sabe ler. Um analfabeto é como um cego; só se apercebe do buraco quando cair nele, e, muitas das vezes não coceguem sair dele, a não ser que apareça alguém que o tire. Assim gostam os dirigentes ditadores e corruptos angolanos, mantendo os escravos e servos do século XXI sob sua tutela. Por isso JOVEM ANGOLANO JICULA MISSO (JIKULA MESO) – JOVEM ANGOLANO ABRE O OLHO.

Por Sofrimento Esperançoso

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