As últimas eleições em Angola têm sido sempre um passeio no parque para o MPLA. Ainda assim, a votação da UNITA é crescente e os ataques dirigidos ao seu líder, Adalberto da Costa Júnior, revelam preocupação do partido no poder.
A pouco mais de um ano de um pleito que se prevê renhido, partidos políticos com assento parlamentar intensificam «caça ao voto». MPLA já revelou que pretende ficar com todos os cinco lugares reservados a deputados de Benguela.
Em Janeiro deste ano e sob o título “O Regresso das Ditaduras?”, o académico português António Costa Pinto (*) colocou no mercado um opúsculo (exactas 96 páginas) no qual identifica em regimes hoje vigentes em países como Rússia, Turquia, Moçambique, Cuba ou China traços autoritários comuns.
Os crimes de intolerância política não são punidos, denuncia a oposição angolana. A UNITA é o partido que mais queixas regista. Mas membro do MPLA afirma que o partido no poder também é vítima de atos intolerantes.
O MPLA, partido no poder em Angola desde 1975, e o seu principal adversário, a UNITA, escolheram a capital, Luanda, e a segunda maior cidade, Benguela, respetivamente, para mostrar a sua capacidade de mobilização no arranque da campanha eleitoral.