Porém, o ministro das Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Manuel Homem, ressaltou que operação da tecnologia 5G depende apenas da avaliação técnica das operadoras interessadas e do cumprimento dos requisitos exigidos. Sendo que, o INACOM já preparou a faixa de frequência para disponibilizar aos operadores que queiram implementar o 5G.
Para a implementação do serviço 5G, a Unitel tem como parceiro a Ericsson, resultado de um acordo de cooperação em soluções 5G de sistemas de rádio, soluções centrais e serviços. Durante o workshop sobre os Desafios das Telecomunicações, Visão 5G, o responsável da Unitel referiu que a empresa não pode fazer o investimento sem antes ter a confirmação da frequência que será usada. Recentemente o INACOM confirmou que está em fase conclusiva para entregar a frequência. Inicialmente o serviço não terá cobertura nacional, as prioridades serão as zonas urbanas, nomeadamente a cidade de Luanda, Cabinda, Benguela e Huíla.
Esta evolução tecnológica proporciona uma rede de internet móvel com maior velocidade, de 10 Gbps por segundo, com um atraso de apenas um milissegundo. José Mavungo, director das operações da rede Unitel, explica que o 5G é mais potente, mais veloz, mais inteligente e garante menos atraso. Trata-se de uma tecnologia que consume menos energia e terá impacto positivo no sector económico.
Na corrida para oferecer este serviço aos clientes está também a Africell, a vencedora do concurso público para quarta licença de telecomunicações, com previsão de iniciar a operar ainda este ano. A empresa assinou uma parceria com Aviat, empresa de soluções de transporte sem fio, que será a fornecedora de uma rede de transmissão pronta para o 5G desenvolvida em vários países africanos. Expansão