A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola remeteu responsabilidades numa eventual detenção da empresária Isabel dos Santos para a Interpol e os Emirados Árabes Unidos (EAU), confirmando que Hélder Pitta Gróz esteve no Dubai no âmbito da cooperação judiciária.
A vice-Procuradora Geral da República, Inocência Pinto, declarou, esta quarta-feira, que a instituição trabalha nas investigações para que os culpados pelas práticas de corrupção no sector privado sejam condenados.
Na reunião ordinária do Conselho de Direcção da Procuradoria Geral da República (PGR), depois da nomeação de Hélder Fernando Pitta Gróz e de Inocência Gonçalo Pinto, aos cargos de Procurador Geral da República e da vice-PGR, pelo Presidente da República, João Lourenço, aconteceu na última Sexta-feira, em Luanda.
A detenção do chefe da secretaria da Procuradoria Geral da República (PGR) no Cacuaco, município de Luanda, aconteceu após coagir um cidadão a pagar 75 mil kwanzas, cerca de 146 dólares, em troca da libertação de um familiar detido, leva juristas a admitirem que essa detenção pode moralizar a sociedade, mas que não é sintoma de um verdadeiro combate à corrupção.
A Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) e o Serviço de Investigação Criminal (SIC) detiveram, na terça-feira, 2, o chefe da secretaria da Procuradoria-Geral da República (PGR), afecto ao comando municipal da Polícia Nacional em Cacuaco, depois de este coagir um cidadão ao pagamento de 75 mil kwanzas em troca da soltura do seu irmão que se encontrava detido naquele comando de polícia, soube o Novo Jornal junto de uma fonte da PGR.