Especialistas do Instituto para Economia e Paz (IEP) recomendam que os 27 países em risco alto de conflitos, do qual figura Angola, devem usar os dados disponibilizados para “antecipar e preparar-se para possíveis aumentos da violência no futuro.” Sugerem ainda o cumprimento dos pilares de governança ambiental, social e corporativa (ESG).
Prisões arbitrárias, violência policial, impedimento de reuniões pacíficas e ameaças à liberdade de associação foram as principais fragilidades de Angola no domínio dos direitos humanos em 2023, identificadas no relatório anual da Aministia Internacional (AI).
Os EUA consideram que a situação dos direitos humanos em Angola, em 2023, continuou semelhante à de 2022, com “relatos credíveis de assassínios arbitrários ou ilegais, tratamentos ou castigos cruéis, desumanos ou ilegais” por parte das autoridades angolanas.
A organização de direitos humanos Human Rigjts Watch denunciou abusos das forças policiais, detenções arbitrárias e ataques à liberdade de imprensa em Angola em 2023, no relatório anual divulgado hoje.
A organização não-governamental Friends of Angola (FoA) expressou preocupação com os sistemáticos atos de violação da Constituição angolana, em particular o rapto da ativista Laurinda Gouveia, depois de uma manifestação pacífica na semana passada, em Luanda.