Quarta, 11 de Dezembro de 2024
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O antigo secretário-geral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Julião Mateus Paulo “Dino Matross”, afirmou hoje que são infundadas acusações de que estaria a conspirar contra o líder do partido e Presidente da República, João Lourenço.

O líder parlamentar da UNITA (oposição angolana) disse hoje que Angola não alcançou os sonhos da independência e não há razões para grandes comemorações, que seriam “um insulto” aos angolanos que passam fome.

O Presidente angolano disse hoje que a independência pôs fim à “pilhagem de recursos” e dignificou os angolanos, que passaram a ser “iguais aos que se julgavam superiores”, considerando que o conflito posterior foi “fomentado pelos mesmos”.

A Embaixada da China em Luanda emitiu um alerta devido ao assassínio este ano, em incidentes separados, de três chineses a viver em Angola, alegadamente por “criminosos conhecidos das vítimas”.

Ativistas angolanos disseram hoje que estão a receber ameaças por convocarem uma manifestação contra as leis de vandalismo e de segurança nacional, aprovadas recentemente pelo parlamento, considerando que estas contêm “normas ambíguas que limitam as liberdades”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou hoje quinta-feira que não se pode falar de repatriamento de ativos de Isabel dos Santos congelados em Portugal uma vez que a empresária angolana “ainda não foi julgada nem condenada”.

A ministra das Finanças de Angola disse hoje, em Luanda, que existe o risco de os salários da função pública voltarem a atrasar, à semelhança do que se registou no mês passado, devido ao serviço da dívida.

A Amnistia Internacional apelou hoje à libertação em Angola da 'tiktoker' Ana da Silva Miguel (Neth Nahara), presa há quase um ano por injúrias, nas redes sociais, ao Presidente angolano, João Lourenço.

A vice-presidente da Associação dos Juízes em Angola (AJA), Elisandra Manuel, admitiu, recentemente, em Benguela, a violação do princípio da imparcialidade por parte de alguns magistrados judiciais, por alegadamente temerem por represálias.

A falta de saneamento básico e de transportes agravam a precariedade dos luandeses, que se mostram céticos quanto à proposta de divisão administrativa de Luanda, defendendo em alternativa as autarquias, melhor distribuição da riqueza e mais atenção aos pobres.

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