A Assembleia Nacional angolana aprovou hoje a Proposta de Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, com votos favoráveis de todos os partidos, exceto da UNITA, principal partido da oposição, que se absteve.
O Grupo Parlamentar do MPLA considera oportuno o início de um amplo diálogo nacional, envolvendo os cidadãos, as universidades, centros de investigação e as igrejas, para se abordar as causas e motivações da crescente destruição de bens públicos.
Os atos de vandalismo custaram à Rede Nacional de Transporte de Eletricidade (RNT) de Angola cerca de seis milhões de dólares (5,5 milhões de euros) nos últimos dois a três anos, disse hoje o presidente da empresa pública.
O presidente da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, defendeu, esta quinta-feira, em Mbanza Kongo, província do Zaire, uma actuação severa e equidistante dos órgãos de justiça contra a vandalização de bens públicos no país.
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, considerou esta quinta-feira, no município do Chitembo, província do Bié, ser assustador o nível de vandalização de cabos eléctricos da rede nacional de distribuição de energia em quase todo país.