O oitavo golpe de Estado militar em três anos, ocorrido no Gabão, inquieta muitos líderes africanos. Entre eles, o Presidente angolano, João Lourenço. Com razão, diz o analista David Sambango em entrevista à DW África.
Os Presidentes de Angola e do Congo condenaram hoje veementemente o golpe de Estado no Gabão e apelaram ao respeito pela integridade física de Ali Bongo e sua família, bem como das altas entidades das instituições do Estado.
O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, considerou hoje que o golpe de Estado no Gabão, na quarta-feira, aconteceu depois de eleições “cheias de irregularidades”.
O Presidente da República, João Lourenço, deixou Luanda esta quinta-feira (31) com destino à República do Congo, para consultas políticas com o homólogo Denis Sassou Nguesso sobre a situação no Gabão.
Pouco tempo depois do golpe no Gabão desta quarta-feira (30), o presidente de Camarões, Paul Biya e Presidente Ruandês, Paul Kagame, publicaram decretos para reorganizando as Forças Armadas.