Estudantes angolanos disseram hoje que há cada vez mais vagas a ser comercializadas nas escolas de Luanda, instando os órgãos de justiça a investigarem estas práticas.
O Sindicato Nacional dos Professores (Sinprof) angolanos admitiu hoje avançar para "confrontações" e paralisação no próximo ano letivo, caso o Ministério da Educação não resolva os pontos pendentes do acordo conjunto e lamentou a “mercantilização” do ensino em Angola.
O Banco Mundial (BM) está a apoiar um projeto do Governo angolano que visa o fortalecimento das competências no ensino superior, no valor total de 500 milhões de dólares, cuja primeira fase foi lançada hoje em Luanda.
O ministro da Educação afirmou hoje que as contas da Escola Portuguesa de Luanda (EPL) já foram desbloqueadas e que foi alcançado um acordo com os professores que mantinham um litígio com o Estado português.
Angola tem de aumentar a despesa com educação em cerca de 80% para alcançar as metas do Plano de Desenvolvimento do Capital Humano, que prevê quase o dobro de diplomados no ensino superior e técnico-profissional até 2037.