“Ninguém vai ficar impune”, diz o chefe de Estado moçambicano sobre os actos de violação dos direitos humanos que tenham sido cometidos, incluindo pelas forças policiais durante as manifestações decorrentes da não aceitação dos resultados das eleições gerais de Outubro e do elevado custo de vida.
“Temos sido confrontados com denúncias de violação de direitos humanos perpetrados quer por entidades públicas, quer por actores privados. Estas informações devem merecer a nossa e a vossa atenção. Estamos a investigar todos os casos de que temos conhecimento pelas mais diversas formas”, declarou.
Daniel Chapo pediu uma comissão nacional comprometida com a observância dos direitos dos cidadãos.
“O povo moçambicano espera de vós uma escuta activa, com empatia, presença nos locais onde os direitos humanos são expostos à prova, postura dialogante e, sobretudo, coragem para defender aquilo que é justo e humano mesmo diante das adversidades”, acrescentou.
As declarações do Presidente moçambicano foram feitas após conferir posse, esta sexta-feira, a três novos membros da comissão nacional dos direitos humanos, José Amelia, Rosália Lumbela e Adérito Zimba, eleitos pela Assembleia da República. RFI