Membros da sociedade civil angolana anunciaram hoje para o próximo sábado uma nova manifestação contra a corrupção e a impunidade, dez dias depois da última marcha que terminou sob forte repressão policial e um estudante morto.
Luís Larama, ou simplesmente Mr Adeus como era conhecido, vencedor do Reality Show BB África morreu hoje, segunda-feira, 16, causou de doença, em Luanda.
Os generais Vasco Chimuco, Artur Vinama, Joaquim França e Lino Cândido manifestaram-se “indignados” com as acusações que circulam nas redes sociais, de que estão envolvidos no financiamento das manifestações que ocorrem nos últimos dias na cidade de Luanda.
Uma empresa detida pelo ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente terá lucrado três mil milhões de dólares norte-americanos com a transação de dois blocos petrolíferos que tinham sido cedidos a custo zero pela empresa Sonangol.
Angola vai recorrer ao endividamento para cobrir o défice de cerca de 938 mil milhões de kwanzas (1,1 mil milhões de euros) de despesas correntes da proposta de Orçamento Geral do Estado para 2021, disse hoje fonte governamental.
O líder do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) lamentou hoje o impedimento de atos de homenagem ao jovem morto quarta-feira na sequência de uma manifestação em Luanda, afirmando que a decisão da Universidade Agostinho Neto é “política”.
Na véspera de um ano na liderança da UNITA, o Vanguarda entrevistou Adalberto Costa Júnior, presidente do segundo maior partido do País, que faz uma introspecção sobre a vitalidade do partido, mostrou-se incrédulo com as actuais Lei Eleitoral e Lei da CNE que estimulam a fraude e criticou o congelamento das contas do “galo negro”.
Família e amigos de Inocêncio Matos "Beto", o estudante que morreu numa manifestação em Luanda, choram a perda do jovem que "queria ver Angola melhor" e procuram explicações para a tragédia, que atribuem à polícia.
O activista cívico, em recuperação de saúde física, após uma brutal agressão policial no passado dia 11 de Novembro, durante a manifestação contra o desemprego e pelas autarquias, frustrada pela Polícia Nacional, disse que este país não é lavra da mãe do presidente João Lourenço.
“Nós, desde o início da pandemia em Angola, já perdemos três motoqueiros mortos barbaramente”, frisou Osvaldo Gouveia, presidente da Associação Provincial de Motocross de Luanda (APMCL)