Do total do valor arrecado, 8,9 Bilhões são receitas provenientes da concessionária e a outra parte das empresas do Grupo Sonangol e das participadas.
Numa conferência de imprensa realizada hoje pela petrolífera angolana, no âmbito do seu 43º aniversário, o gestor disse que a empresa adoptou, em 2018, uma política de redução de custos e poupou USD 1 mil 483 milhões, sendo mil milhões no Bloco 20 e 21, USD391.5 milhões no Navio Sonda, USD 14 milhões na empresa Odebres e USD 20 milhões na sociedade KCDA. Nestas poupanças não estão inclusas as reduções de USD 250 milhões que perderiam no Iraque.
Embora a empresa tenha atingido tais resultados positivos no ano transacto, tiveram impactos muito negativos a nível da logística, segundo os administradores, devido a desvalorização do Kwanza face ao Dólar norte-americano, altos custos de importação dos combustíveis e ausência de liquidez das empresas.
Em relação à desvalorização do Kwanza face ao Dólar, os gestores da Sonangol informaram que a empresa produz o combustível, a nível interno, a um preço alto em relação ao que vende. De igual modo, explicou que o impacto negativo tem a ver com o facto de a sociedade gastar muito dinheiro com a importação de combustíveis para suprir as necessidades internas do país a preços altos.
A companhia também tem perdido com a comercialização do Jet A1, que é produzido a um custo de 0.51 kwanza (AKz) e vendido a AKz 0.36. Essa realidade tem sido aproveitada pelas transportadoras aéreas internacionais que preferem abastecer em Angola a preço mais barato.
O Grupo Sonangol vai alienar empresas e participações que detém nalgumas sociedades.