A economia angolana está no "vermelho" com a desaceleração da moeda nacional, segundo a leitura de alguns especialistas do sector.
Economistas angolanos pedem estratégias para o controlo da inflação e a criação de mais produtos visando combater a queda do kwanza, enquanto também defende medidas do Banco Nacional de Angola (BNA).
Angola precisa de um bilião de dólares (926 mil milhões de euros) para aplicar a sua Estratégia de Longo Prazo nos próximos 27 anos (ELP-Angola 2050), anunciou o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João.
O economista-chefe do Banco Fomento Angola (BFA) disse hoje que há "sinais claros" de diversificação económica em Angola, mas salientou que é preciso fazer mais e apontou a reforma cambial como a mais importante neste processo.
O governador do Banco Nacional de Angola (BNA) disse hoje que não há motivos para pânico face à desvalorização do kwanza, falando em “correção do mercado”, que o regulador quis “suavizar” colocando Obrigações do Tesouro no mercado.
O Kwanza depreciou 3,1% na última sexta-feira (12), devido à quebra nos montantes de divisas disponibilizados ao mercado, rompendo um período de estabilidade aparente.
A consultora Oxford Economics Africa considerou hoje que o aumento da inflação em Angola, em abril face ao mês anterior, vai acentuar-se na segunda metade deste ano, embora abaixo dos níveis historicamente altos dos últimos anos.