Sábado, 20 de Setembro de 2025
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O Banco Espírito Santo Angola, o BESA, detido em 51 por cento pelo Banco Espírito Santo de Portugal, que se encontra numa grave crise financeira com impacto no mercado financeiro português e até europeu, corre o risco também de ir à falência, caso não for activada a garantia do Estado angolano que, segundo dados conhecidos, ascende a 5 mil milhões de dólares.

Ricardo Salgado tomou a decisão em Luanda, numa visita em outubro de 2000. Estava na hora de abrir um BES em Angola e o encontro com o presidente José Eduardo dos Santos tinha deixado os alicerces definidos e o convite a Álvaro Sobrinho seguir-se-ia.

O Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, admitiu existir um "problema" na carteira de crédito do Banco Espírito Santo Angola (BESA), perspetivando a necessidade de um reforço de capitais naquela instituição bancária.

O governador do Banco de Portugal (BdP) quer que o Banco Espírito Santo (BES) esclareça o mais rapidamente possível a situação que vive a sua filial em Angola, ainda que não preveja um "impacto material" nas contas do banco português.

Em Portugal, os dinheiros movimentados pelo Banco Espírito Santo Angola, o BESA, estão sob investigação do Departamento Central de Investigação Penal e da Divisão de Investigação de Fraude e Acções Especiais daquele país.

A inviabilidade de alguns projectos de investimentos continua a constituir o principal entrave à concessão de créditos à pequenas e médias empresas, considerou hoje , em Luanda, o presidente do Conselho de Administração do Banco BIC, Fernando Teles.

O Fundo Monetário Internacional sugeriu que o Governo angolano publique relatórios trimestrais sobre como está a gastar os seus fundos. A proposta surge ao mesmo tempo que um relatório  da organização afirma que o crescimento este ano da economia angolana  não deverá atingir os 4%.

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