A moeda nacional não dá sinais de inverter o ciclo de depreciação. Na manhã desta quinta-feira, 13, uma nota de dólar custa 823,9 kwanzas, enquanto 1 euro vale 913,2 kwanzas, de acordo com a taxa de câmbio média do BNA.
O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) voltou em junho a seguir uma trajetória ascendente, acelerando 0,63 pontos percentuais para 11,25%, em termos homólogos, com os transportes e saúde a pesar mais no bolso dos angolanos.
O economista Domingos Chimuco disse hoje que o banco central angolano deve adotar, a partir desta semana, medidas de política monetária “mais restritivas”, como aumentar a sua taxa de referência e rever a posição cambial dos bancos comerciais.
O Governo angolano está a preparar medidas de curto prazo para atenuar os efeitos dos desequilíbrios cambiais sobre as empresas, disse esta terça-feira o secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos.
É mais um dia em que a moeda nacional prossegue a trajectória de perda face ao euro, apesar de se manter "estável" face ao dólar há cerca de uma semana. 1 dólar custa hoje 832,2 Kwanzas, enquanto 1 euro já vale 905,1 kwanzas, de acordo com a taxa de câmbio média do BNA.
A queda do kwanza, que desvalorizou 60% desde o início do ano, apanhou desprevenidas muitas empresas que operam em Angola e que admitem "congelamento" de investimentos, agravando o desemprego e as condições de vida da população.
A consultora BMI, do grupo Fitch Solutions, reviu hoje em baixa a previsão de crescimento para Angola este ano, antecipando um regresso à recessão, essencialmente devido à desvalorização do kwanza e ao aumento da inflação.