Angola tem até ao próximo ano para mostrar que está a seguir as recomendações do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) e evitar entrar na lista “cinzenta” com consequências no acesso a divisas e transações financeiras.
O empresário angolano Fernando Teles criticou hoje a concorrência desleal que diz afetar os produtores nacionais, a falta de apoio à produção nacional e defendeu um travão às importações, para que o país “vá para frente”.
O kwanza, moeda angolana, vai ser colocado no sistema de pagamentos em tempo real da África do Sul e Namíbia, para o aumento das trocas comerciais, anunciou hoje o vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA) .
O Banco de Poupança e Crédito (BPC) regista 1% de crédito malparado nos empréstimos que está a efetuar a particulares, anunciou hoje o presidente do conselho de administração do maior banco público angolano.
O Kwanza continua a depreciar numa trajectória que pode terminar, como antecipou a consultora BMI, do grupo Fitch Solutions, com a moeda nacional a cair mais 16,8% do ponto médio de 830 kwanzas por dólar, para os 1.000 kwanzas por dólar até ao final do ano. A moeda norte-americana está hoje, pelas 11:00, a custar 829,4 kz, enquanto a moeda europeia já ultrapassou os 930 kz.
Os resultados líquidos da banca angolana caíram 13,6% em 2022, em termos homólogos, para 367 mil milhões de kwanzas (396 milhões de euros), devido essencialmente ao agravamento dos prejuízos do Banco de Poupança e Crédito e aumento de imparidades.
O agrónomo angolano Fernando Pacheco disse hoje que o pacote de medidas governamentais sobre o aumento da produção nacional, da redução das importações e da melhoria do ambiente de negócios só irão resultarão com o “efetivo” funcionamento das instituições.