Líderes religiosos disseram hoje que Angola vive momentos difíceis de pobreza e miséria, pedindo aos cidadãos urbanidade e civismo nas suas “justas reivindicações”, e defenderam que as autoridades devem promover o diálogo e não ignorar o desgaste da população.
A delegação em Luanda da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) decidiu manter a greve dos taxistas, apesar da direção nacional ter anunciado a suspensão da paralisação convocada entre 28 e 30 de julho.
A Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD) instou hoje os cidadãos lesados em Luanda a avançarem com uma queixa contra o Estado angolano por não garantir a segurança dos seus bens, vandalizados na sequência da greve dos taxistas.
A capital angolana vive hoje o segundo dia consecutivo de insegurança, com pilhagens e atos de vandalismo a ocorrerem sobretudo nas zonas periféricas, tendo como principal alvo os supermercados, constatou a Lusa.
Quatro mortos e mais de 500 detenções é o balanço provisório apresentado pela Polícia Nacional angolana, após a paralisação decretada pelos taxistas em Luanda, marcada por atos de vandalismo, pilhagens e violência.