Pagamentos de juros de Angola à China duplicaram do primeiro para o segundo trimestre deste ano e tornam ainda mais evidente a dependência do petróleo.
O Governo angolano descarta a possibilidade de ir, ainda este ano, aos mercados internacionais para contrair nova dívida. A informação foi avançada pela Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, durante um encontro que manteve com os jornalistas, para abordagem de uma série de questões relacionadas a economia do país.
O governo angolano pagou em 2022, 362 mil milhões de kwanzas (438 milhões de dólares) de divida a credores com destaque para a Empresa Nacional de Eletricidade (Ende) e empresas chinesas, segundo um relatório do ministério das Finanças (Minfin).
João Lourenço diz que existe "capital não mensurável" que dá vantagem aos empresários que querem apostar em Angola. O facto de não haver "irritantes" permite aos dois países estarem "plenamente focados no potencial" que podem atingir, acrescenta António Costa.
Angola prevê captar, este ano, cerca de 6,6 biliões de kwanzas (próximo de 13 mil milhões de dólares), dos quais 3, 09 biliões de Kwanzas serão captados no mercado interno e 3,5 biliões kwanzas correspondem a captação no exterior.