Em vez do ajuste directo, desaprovado pelo ministro dos Transportes, Augusto Tomás, optou-se por concurso público de tipo limitado como modalidade de transferência da gestão do CFB.
Leopoldino do Nascimento “Dino” é o presidente da Cochan, da qual é também apresentado como fundador. Manuel Vicente e MH Vieira Dias “Kopelipa”, seus tradicionais parceiros em múltiplos negócios privados, não fazem formalmente parte dos corpos sociais da Cochan.
O Caminho-de-Ferro de Luanda e o Caminho-de-Ferro de Moçâmedes, CFL e CFM, as restantes ferrovias nacionais, também estão destinados a ser entregue a gestão de grupos privados.
Rumores correntes em meios habitados indicam que o grupo de Gen João de Matos, Genius, é candidato à gestão de uma das vias férreas.
A entrega da exploração dos caminhos- de-ferro a grupos empresariais é vista como primeiro passo para a sua privatização, eventualmente envolvendo companhias internacionais.
Leopoldino do Nascimento “Dino” (tem a patente de general, mas prefere agora não ser tratado como tal, de modo a vincar a sua condição de empresário) adquiriu importância no regime como director das comunicações da Presidência da República – um lugar agora confiado ao Brig Filipe Figueiredo.
Não obstante já não fazer parte do staff presidencial, sabe-se que mantém estreita ligação a José Eduardo dos Santos (JES), o qual o chama com relativa assiduidade.
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