A vice-presidente do MPLA (poder) negou hoje falta de vontade política para implementar as autarquias e garantiu que o parlamento vai ter uma “agenda muito forte”, nesta legislatura, e buscar “consensos necessários” para a conclusão do pacote autárquico.
O secretário para a Informação do MPLA, partido no poder em Angola, disse hoje que a política não se faz com litigância de má-fé, mas com ideias contrárias, com debate claro e transparente e "sobretudo com sentido de Estado".
A mesa da Assembleia Nacional angolana composto pela maioria dos deputado do MPLA lamentou hoje a atitude dos deputados do grupo parlamentar da UNITA pela “inobservância da ética e do decoro parlamentar” depois de estes se terem manifestado durante a sessão plenária.
O académico e político angolano Nelson Pestana disse hoje, em Luanda, que o MPLA, partido no poder, estará a “bloquear” no parlamento a não aprovação da lei da implementação das autarquias, por “medo de perder a hegemonia” do poder.
A adoção oficial das teses marxistas pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975) foi uma “opção forçada”, defende em entrevista à Lusa o historiador Jean-Michel Mabeko-Tali.