A presidente da Assembleia Nacional de Moçambique agradeceu hoje, em Luanda, o perdão por Angola de 50% da dívida moçambicana.
Em Angola, muito se fala sobre partidos, ideologias e líderes, mas pouco se fala sobre os militantes, essas peças invisíveis que, silenciosamente, sustentam o poder e, muitas vezes, alimentam a sua própria opressão.
A UNITA afirmou hoje que a independência política de Angola “só será plena quando for acompanhada da libertação social e económica”, numa declaração alusiva ao 50.º aniversário da independência nacional.
Dez mil convidados e 45 delegações estrangeiras assistem terça-feira, em Luanda, ao ato central das comemorações do 50.º aniversário da independência de Angola, anunciou hoje o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente.
Ninguém ficou para atras, todos que contribuíram para o alcance da independência, paz e desenvolvimento, foram reconhecidos. Tenho o privilégio de viver numa Angola reconciliada!
O governo angolano, milagrosamente, está a levar a cabo uma campanha de vacinação como prevenção contra a doença do cancro do colo do útero. Esta campanha teve início no pretérito dia 27 de Outubro e vai até o dia 7 do mês em curso, tendo previsões para que aconteça uma segunda fase a partir de Janeiro de 2026.
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera que Angola vive hoje um período de maior liberdade de expressão em comparação com a era do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, embora reconheça que outras liberdades fundamentais continuam ameaçadas.
“Antes de Angola existir, havia povos”, recorda Marcolino Moco. Cinquenta anos após a independência, o antigo primeiro-ministro angolano defende que os movimentos de libertação nasceram de matrizes étnico-regionais: FNLA, MPLA e UNITA - e que essas origens ainda marcam o país.
O histórico da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) Ngola Kabangu considerou que valeu a pena a luta pela independência, apesar dos “muitos erros” cometidos pelos “mais velhos”, que agora os jovens precisam corrigir para se formar uma nação.
O Relatório da Democracia 2025, da responsabilidade do ISCTE, alerta para retrocessos na qualidade das democracias em alguns países lusófonos, distinguindo cinco Estados com regimes democráticos estáveis de três, Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, marcados por fragilidades institucionais.