Domingo, 17 de Agosto de 2025
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Analistas angolanos consideram que os protestos violentos registados segunda-feira e hoje em Luanda eram previsíveis face à degradação das condições de vida da população.

Na sequência da violência que marcou o primeiro dia da greve convocada por taxistas contra o aumento dos combustíveis, a capital angolana vive esta terça-feira num estado aparentemente letárgico, como em dias de pandemia, constatou a Lusa em vários locais.

A Polícia Nacional de Angola disse que foram detidas, esta segunda-feira, mais de 100 pessoas suspeitas de atos de vandalismo, na sequência de uma paralisação da atividade de táxi contra a subida do preço do combustível.

Barricadas, pneus queimados, pilhagens e viaturas vandalizadas marcaram hoje o início da greve na capital angolana dos taxistas de transportes privados, que condenaram o vandalismo e criticaram o aumento do preço dos combustíveis.

Taxistas angolanos iniciaram hoje uma greve de três dias. Associação Nacional dos Taxistas de Angola desmentiu as informações “sobre o alegado cancelamento da paralisação nacional, acrescentando que não participou “de nenhuma reunião que tenha como objectivo suspender ou anular a paralisação”.

Os deputados à Assembleia Nacional concluíram, após quatro dias de trabalho, na reunião de Especialidade, a análise da proposta de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais.

Em Angola, a polícia voltou, este sábado, 26 de Julho, a frustrar os protestos contra o aumento dos combustíveis e o preço dos táxis. As autoridades bloquearam a avenida que daria acesso ao destino dos manifestantes. Os jovens criticam a atitude das forças policiais e avisam que não vão desistir das manifestações.

O Movimento Cívico Mudei anunciou hoje a necessidade de os angolanos explorarem formas alternativas de “participação democrática e de pressão”, face ao silêncio do parlamento às iniciativas legislativas dos cidadãos, apelando a “protestos simbólicos espontâneos e manifestações pacíficas”.

No quadro dos festejos dos 50 anos de independência nacional, o Presidente da República, João Lourenço, concedeu uma entrevista ao canal português CNN, exibida ontem, em que abordou a conjuntura internacional, os conflitos em África, a relação Angola – Portugal e com os demais países, sem deixar de passar em revista a questão das autarquias locais, assim como a sucessão presidencial, que, por força da Constituição da República, está obrigado a já não concorrer à sua própria sucessão, terminando assim o seu segundo e último mandato em 2027.

Visados desconhecem o teor da acusação que lhes é feita, na medida em que os processos continuam em segredo de justiça. Casos têm mais de três anos.

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